sexta-feira, 31 de julho de 2015

Confie em mim...

Você está caminhando à beira de um penhasco quando, de repente, perde o equilíbrio, escorrega e cai. Felizmente, você tem a presença de espírito de se agarrar a uma saliência do penhasco, mas fica pendurado ali de forma desesperadora. Depois de passar algum tempo nessa situação, você começa a gritar por socorro:

- Há alguém aí em cima que possa me ajudar?

Não ouve nada. Você continua gritando:

- Há alguém aí em cima que possa me ajudar?

Até que uma voz estrondosa responde:

- Sou Eu, Deus. Posso ajudá-lo. Solte-se e confie em mim.

Honestamente: o que você faria?

terça-feira, 28 de julho de 2015

Um governo mundial

Há na internet uma série de sites discutindo política. Dentre muitos, há aqueles que lutam contra uma suposta tirania, seja em escala local, nacional ou mesmo global. De certo modo, o pior dos temores, seja qual for o posicionamento que as pessoas tenham em relação ao espectro político, sejam de esquerda, direita ou centro, é de que o mundo seja de alguma forma dominado por um único governo, oposto aos seus desejos pessoais.

O grande medo do mundo, e ao mesmo tempo o grande anseio do mundo, é o do governo global.

Tenho pensado nisso.

Não acho improvável um governo global. Nem mesmo acho indesejável um governo global. O que questiono é: qual seria o tipo deste governo global?

Não desejaria um governo global tirânico, uma ditadura sanguinária comandada por alguns poucos poderosos estrangeiros. Nem uma monarquia hereditária, cuja condição para o poder fosse pela consanguinidade.

Mas não veria tanto mal assim em um governo global benevolente, democrático, limitado em seus poderes de polícia e força coercitiva, capaz de equalizar as grandes diferenças da espécie humana, prestar socorro em escala global, manter a paz e aparar as arestas culturais capazes de levar as pessoas à violência e à guerra.

Pergunto: o que temos a temer em um eventual governo global?