sábado, 28 de julho de 2012

A verdade simples de um lutador

Richard DeVos
Richard M. SeVos


Seja qual for as respostas que se possa dar a Deus em Seu questionamento, você poderá se deparar com o medo de agir.

O medo é real. Ele existe. Ele é ruim e ele é paralisante.

Mas um homem bem sucedido ensina:

"Lição 7:


“Eu posso!”


“...Tente, e ficará surpreso...”"


E ele em geral está certo.

Esse homem é Richard M. DeVos, o fundador da Amway e o 60º mais rico dos EUA, com uma fortuna de mais de 5 bilhões de dólares. Sua história de vida no livro "Believe!" é inspiradora e merece ser acolhida.


Believe!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Um acerto de contas com Deus

Um acerto de contas com Deus

Muitas vezes imaginamos como seria um acerto de contas com Deus depois de nossa morte, no Dia do Juízo Final. Mas não pensamos como seria um encontro com Ele em um dia qualquer, para prestarmos conta pela maneira como conduzimos nossas vidas até o momento, muito antes de estarmos mortos, e com tempo suficiente para fazermos as correções necessárias.

No entanto, é um encontro desses que o autor Keith DeGreen, em seu livro "Criando um Ambiente de Sucesso", nos propõe, para que reflitamos sobre como cuidamos de nossas vidas hoje, quando ainda estamos vivos, e podemos fazer algo pelo tempo que nos resta.

Este encontro está narrado no livro de Og Mandino, "A Universidade do Sucesso", na sexta lição.

E Ele, Deus, nos pergunta, e eu resumi assim essas perguntas em minhas anotações:

"Lição 6:

Acredita mesmo que foi colocado aqui para fracassar?

É errado ser rico?

É preciso passar pelo inferno para chegar ao céu?

Estar aqui não é toda a permissão de que se precisa?

Quem vai controlar sua vida?

Você foi planejado para ser conduzido?

Você prefere a mediocridade?

Aceita ser responsável por você?

Você pode impedir o próprio sucesso?

Acha que merece o sucesso?

Vai esperar que o mundo venha a você?

Quer agir agora?"

Eu sei que isso parece filme de Jim Carrey, mas não é. O livro de Keith DeGreen foi escrito em 1979.

O que responder a Ele?

Talvez Deus não queira necessariamente nosso sucesso financeiro, mas definitivamente Ele não deve desejar nossa miséria e nosso fracasso.

A ligação entre religião e prosperidade é séria e falaremos mais sobre esta ligação no futuro.

Por agora, fiquemos com estas perguntas mais ou menos incômodas: o que fazer com o resto de nossas vidas?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A verdade dita por um Santo

Há certas frases que marcam mais que outras. A que se segue foi tirada do livro "A Universidade do Sucesso", de Og Mandino. É mais uma dentre as muitas frases que já postei neste blog. Afinal, são essas frases que carregam as ideias tais quais as sementes que carregam o DNA que irá gerar uma nova vida.

Eu poderia postar centenas, milhares de frases interessantes todos os dias, mas não é assim que o aprendizado funciona. Aprender requer calma e assimilação. Uma verdade, ainda que admitida pela leitura de uma frase, precisa de tempo para ser solidificada em nosso entendimento e depois em nosso comportamento. Ler frases não muda ninguém. Assimilar a verdade de uma frase e agir conforme essa verdade é a verdadeira mudança, e não mera leitura. Por isso não postei todas as frases que selecionei deste livro. Porque ele nos exorta a sermos pacientes e a lermos e assimilarmos suas lições com a devida calma. Daí que nomeia os capítulos como se fossem meses, semestres, anos.

Seguimos em frente e adentramos no segundo semestre do livro.

Ele começa assim:

"Segundo Semestre:


“Comece a ser agora o que você será daqui em diante” – São Jerônimo."


Seja lá quem tenha sido São Jerônimo, essa frase, dita da maneira como é dita, me tocou profundamente.

Ela na verdade me questiona: você está esperando o quê?

Quando você vai começar de fato a ser o que quer ser?

Você vai adiar as coisas até quando?

Você vai fingir que vive até quando?

Comece logo!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Abalando impérios

Eu questionei a um tempo atrás sobre o poder das ideias. Fiz a seguinte pergunta: de onde advém o poder de uma ideia?

Mas, por que as ideias são tão importantes?

Eu sou alguém que estudou Administração de Empresas. Parece que esse negócio de ideias está mais para Filosofia que para qualquer outra coisa.

No entanto, foi no livro "A História do Pensamento Econômico", de Robert Heilbroner, sobre a história da Economia, e não da Filosofia, ou das Religiões, que li uma das afirmações mais interessantes sobre o poder das ideias. A introdução do livro começa assim:

"Este é um livro sobre um punhado de homens que têm um curioso direito à fama. Segundo as regras dos livros de História de um colegial, esses homens nunca existiram: não comandaram exércitos, não enviaram homens para a morte, não construíram impérios e tiveram pouco a ver com os tipos de decisões que fazem a História. Alguns deles conseguiram certo renome, mas nenhum se tornou herói nacional; outros poucos foram claramente ofendidos, mas nenhum foi apontado como criminoso nacional. No entanto, o que eles fizeram foi mais decisivo para a História do que muitas ações de estadistas que foram envoltos em cintilante glória, pois, na maioria das vezes, perturbaram muito mais do que o ir e vir de exércitos de uma fronteira para outra, e tiveram mais poderes para o bem e para o mal do que os éditos de reis e de legisladores. Isso porque eles moldaram e agitaram as mentes dos homens. 

E como quem consegue atingir a mente do homem detém um poder maior do que o da espada e o do cetro, esses homens moldaram e agitaram o mundo. Poucos deles nem sequer ergueram um dedo em ação; na maior parte, trabalharam como estudiosos — quietamente, despercebidos e sem dar muita importância ao que o mundo tinha a dizer a seu respeito. Mas, em seu rastro, deixaram impérios abalados e continentes arrasados; fortaleceram e solaparam regimes políticos; colocaram classes contra classes e até mesmo nações contra nações — não com intrigas maldosas, mas com o extraordinário poder de suas idéias.

Quem foram esses homens? Nós os conhecemos como Grandes Economistas, mas é estranho como sabemos pouco a respeito deles. É de pensar que em um mundo dilacerado por problemas econômicos, um mundo que se preocupa constantemente com interesses econômicos e fala em resultados econômicos, os grandes economistas deveriam ser tão familiares quanto os grandes filósofos e estadistas. No entanto, são apenas sombras no passado e os temas que eles debateram tão apaixonadamente são olhados com uma espécie de respeito distante. A economia, disseram, é inegavelmente importante, mas fria e difícil, portanto é melhor deixá-la para aqueles que se sentem em casa nas obscuras paragens do pensamento.

Nada pode estar mais longe da verdade do que isso."

É verdade que não são somente os economistas que concentram o monopólio das ideias. Claro, há filósofos, cientistas, religiosos e líderes, mas em geral o texto ajuda a dar a verdadeira dimensão do poder das ideias.

Por estes parâmetros, um líder qualquer, por mais popular que seja e por mais seguidores que tenha, não detém o poder real se não é dono das próprias ideias. Se simplesmente prega as ideias de outra pessoa, então não é realmente um líder, mas um mero seguidor. Quem realmente tem o poder de abalar impérios é o pensador original.

Aos poucos, vou me convencendo de que o mundo é formado por apenas duas classes: a dos estudiosos e a dos preguiçosos, com os primeiros necessariamente comandando os demais.

Embrenhar-se nas "obscuras paragens do pensamento" deveria se algo natural para nós, humanos, mas não é. Pensar dá trabalho e é mais cômodo abster-se de pensar e se deixar levar pelos mais corajosos e esforçados.

E assim, em meio ao fluxo de metrôs, ruas e hospitais superlotados, passeatas e crises, o povo se debate como um cardume, incapaz de enfrentar a preguiça mental que o aprisiona.

Esta característica tão humana, a preguiça mental, sempre me incomodou. Muito tenho pensado e escrito sobre ela, embora que tenha mantido tudo reservado apenas a mim mesmo. 

"Livre-se da preguiça mental e abale impérios!"

Este chamado é sedutor, mas será que é isto mesmo?

sábado, 21 de julho de 2012

Você quer, mas...

Você sabe que quer o sucesso, mas, e se estiver fazendo a coisa errada?

Então, somos orientados por  Louis Binstock, em seu livro "O Poder da Maturidade", a perceber dez erros comuns que poderemos cometer, e certamente cometeremos, em busca daquilo que almejamos.

Lendo assim parece fácil, mas não é:


"Lição 5: 


1 – Pôr a culpa nos outros: “talvez o erro seja meu”.


2 – Tendência imediata de culpar-se, mesmo em segredo. “...Combater o problema que está por trás do erro...”.


3 – Não ter objetivos: “...essa é a vida... e está passando... o que estamos esperando?”.


4 – Objetivos errados: começamos errado e acobertamos o erro.


5 – O atalho: sucesso insatisfatório e efêmero.


6 – A longa estrada.


7 – Negligenciar pequenas coisas.


8 – Desistir cedo demais.


9 – O fardo do passado.


10 – A ilusão do sucesso."


Se você se der ao trabalho de evitar cometer algum desses dez erros, verá que terá de caminhar em uma trilha estreita e escorregadia à beira de um precipício.

Falaremos mais sobre esses erros muito em breve.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O desejo de morte

Uma lição que aprendi com Og Mandino é um soco no estômago. É sobre nossas fraquezas e está bem no começo, já no quarto capítulo do livro "A Universidade do Sucesso". Entendo que a lição foi colocada logo no começo para que nós leitores não ficássemos achando que auto-ajuda de verdade é somente frases positivas ditas por celebridades do momento.

Eu resumi este capítulo numa simples frase:

"Lição 4: em resumo, a intenção é fracassar."

É preciso alguma explicação sobre o que esta frase resumida quer dizer, embora o assunto em si seja vasto e complexo.

Em um mundo sob a influência de Sigmund Freud, é nele que a autora, Dorothea Brande, em seu livro "Acorde e viva!" (Wake up and live!), vai buscar as razões para nos alertar para uma certa força, um certo desejo, uma certa queda para o fracasso.

É duro admitir, mas não somos perfeitos. 

Não damos o melhor de nós mesmos. Agimos com idiotas desperdiçando a vida de uma maneira boba e ridícula.

Não. Auto-ajuda não significa sonhos fáceis que são atraídos pela nossa vontade subconsciente e superpoderosa. Auto-ajuda significa um soco no estômago para se cair na real e parar de sonhar com bobagens.

Há livros e textos que nos exortam a sermos isso, sermos aquilo, tentando infundir força, esperança e energia positiva. Mas poucos são os que põem o dedo em nossas feridas, porque colocar o dedo em nossas feridas dói, e livros assim não vendem.

Mas em geral nós precisamos de palavras duras. Somos acomodados. Temos uma tendência natural para a preguiça, para deixar para o amanhã aquilo que não nos obrigamos a fazer hoje, e assim por diante.

Temos que admitir: às vezes precisamos de um chute no traseiro para irmos em frente.

Sob certos aspectos, nem todos os obstáculos que enfrentamos na vida são frutos de nossas falhas, mas nossas falhas não deveriam ser obstáculos, já que efetivamente há obstáculos que não dependem de nossa vontade. É algo mais ou menos assim: já basta as pedras que os outros põem em seu caminho; não é preciso que você também contribua para o seu próprio fracasso. Lute a seu favor, não contra si próprio.

Polir-se, aprimorar-se e acabar com suas próprias fraquezas não é detalhismo, perfeccionismo ou luxo: é sua obrigação, se não quiser ver-se sempre reclamando da vida e dos problemas. Polir-se é evitar fazer de si próprio seu pior e maior problema.

Não vejo razão para não concordar com a dureza de Dorothea Brande: se não estamos lutando em nosso favor, então estamos contra nós mesmos, e se é assim, nossa intenção final não é vencer, mas fracassar.

Reconhecer isso dói, mas faz surgir um brilho no fim do túnel, e qualquer livro que não faça isso, não toque na ferida, não está verdadeiramente ajudando, mas mascarando a realidade.

Definitivamente, minha intenção não é fracassar.