terça-feira, 15 de abril de 2014

Epidemia de diabetes

Li uma notícia dizendo que 10% dos adultos americanos estão com diabetes. E este número aumenta dia a dia, devido à uma causa óbvia: a obesidade, que também é epidêmica entre eles. Aqui, no Brasil, provavelmente seguimos pelo mesmo caminho.

Lá, são 21 milhões de doentes. Um mundo de gente que movimenta um indústria gigantesca.

Sim, eu também estou enfrentando problemas com sobrepeso e açúcar no sangue. Estou em situação pré-diabética, e tenho colesterol alto. Tomo dois comprimidos todos os dias, e tento controlar a fome e o peso.

Temos um milhão de planos de vida, nos preocupamos com nosso dinheiro, etc., mas sem saúde não há futuro. Assim, essa constatação óbvia deveria ser aceita igualmente por todos os milhões de diabéticos e não diabéticos desse grande mundo doente, mas não é o que acontece.

As pessoas não mudam seus estilos de vida doentios, não controlam seus hábitos desajustados, não perdem peso e não tomam remédios. Elas simplesmente seguem em frente com seus problemas e seus índices altos de glicemia sanguínea. Tem uma quantidade enorme de pessoas que sequer sabe que está doente. Elas simplesmente não vão ao médico, e a vida segue em frente.

Por que é tão difícil lutar contra essas doenças? Por que as pessoas simplesmente não reagem enquanto é tempo? Aonde essa epidemia irá nos levar quando esses milhões de pessoas começarem a envelhecer e colher os problemas terríveis que brotam de uma doença prematuramente não tratada?

Tenho comigo que o problema é complexo, sim, mas envolve percepção, planejamento e reação, e as pessoas não possuem um método para atacar esse tipo de doenças crônicas, porque elas são sorrateiras e silenciosas.

Eu digo que essas epidemias são consequência de um problema de percepção porque, convenhamos, obesidade, diabetes, colesterol alto e pressão alta não doem. Essas são doenças que não chamam nossa atenção. As pessoas se importam mais com uma espinha inflamada, que dói e é perfeitamente visível, do que com uma dessas doenças. Claro, obesidade é visível, mas não dói, ao menos no curto prazo. Então se não dói, não nos importamos, não as percebemos. Assim, elas continuam agindo silenciosamente, e não nos lembramos de que devemos combatê-las diariamente.

E, se precisamos combatê-las diariamente, precisamos de um plano de ação. Elas são doenças que em geral são resultado de nosso estilo de vida. Logo, se mudarmos nossa maneira de viver, combatemos mais efetivamente esse tipo de doenças. Mas para mudar hábitos de vida arraigados, precisamos agir nas coisas pequenas, nos detalhes. Precisamos nos vigiar incessantemente, diuturnamente, e essa vigilância é muito difícil. Assim, precisamos de um plano efetivo e consistente, de médio e longo prazos, se quisermos ter alguma chance de enfrentar uma doença que não dói, mas nos mata silenciosamente.

Por fim, com um plano em mãos, partimos para a reação. Pequenas escaramuças diárias, pequenos detalhes, pequenas ações repetidamente implementadas ao longo de dias, semanas, meses, anos seguidos. Uma colherada a menos aqui, uma escada subida a mais ali, um bilhete de lembrete na porta da geladeira mais à frente, e aos poucos, vamos mudando. Uma planilha de controle de peso, uma balança digital, uma rotina de horários de alimentação, uma folha de alface a mais, um pedacinho de sobremesa a menos, e aos poucos, vamos vencendo.

Quanto a mim, sempre me forço a lembrar de que nossos planos de vida podem ser mirabolantes, nossa ambição na vida pode ser desmedida, mas sem um corpo em forma, não vamos a lugar nenhum. 

Essa notícia sobre a condição epidêmica entre os americanos mostra que a humanidade enfrenta um desafio em termos de autocontrole e autopercepção. Quem conseguir curar um diabético terá seu mérito reconhecido, mas quem conseguir prevenir alguém de desenvolver diabetes será ainda mais valioso.

Prevenção implica a ausência de remédios, de terapias, de consultas médicas. Prevenção implica percepção, planejamento, e ação. Não é uma tarefa para médicos, mas para instrutores.

É um desafio pedagógico gigantesco, e por isso mesmo, cheio de grandes possibilidades.

Quanto a mim, vou fazendo o que posso.

Quer saber?

Perdi 9 kg em um ano, e sem muito esforço. Talvez tenha que tomar remédios pelo resto da vida, mas estou usando uma série de recursos e aos poucos estou colocando meus índices de saúde em dia.

Aos poucos, silenciosamente.

Sem dor.

Quer um conselho, para começo de conversa?

Você sabe se é diabético ou não? Essa é a primeira e crucial questão. Se não sabe, deixe a preguiça e o medo de lado e marque logo uma consulta médica, faça um exame de sangue e se prepare para o que der e vier. O primeiro passo é aceitar a realidade.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

AX Report

Eu disse nesta postagem que eu tenho guardado um e-mail antigo no qual recebo uma senha do serviço chamado ListBot. Eu não me lembrava até então porquê eu recebera esse e-mail do ListBot, mas agora, depois de uma olhada mais detalhada sobre uma série de mensagens antigas, acabei descobrindo o que significa esse e-mail.

Na verdade, eu me inscrevi, através do ListBot, em uma lista de e-mails para receber uma newsletter chamada AX Report. Mas, o que é, ou era, o AX Report?

AX vem de Arquivo X. Então, AX Report era um boletim sobre coisas misteriosas, sobre "aquilo que não querem que você saiba".

Mas, de quem era o boletim? Quem o mantinha?

Era Aldo Novak, um popular divulgador de novidades na internet brasileira. Atualmente, acompanho Novak no Facebook, mas não faz muito tempo. Quanto aos seus trabalhos, sei que ele tem divulgado o livro "O segredo", tem divulgado também o "efeito sombra", e parece que não mais mantém o boletim sobre teorias da conspiração e coisas afins.

Eu não o conheço pessoalmente, nem nunca mantive nenhum contato pessoal por meios virtuais, mas, de qualquer forma, tenho acompanhado com relativa curiosidade seu trabalho ao longo dos anos. Atualmente, parece-me que ele é coach, ou algo assim.

Mas, por que assinar um boletim sobre teorias da conspiração?

Ora, porque as teorias da conspiração são fascinantes. Eu já gostava do assunto antes de conhecer o AX Report, de modo que foi natural cadastrar-me pra recebê-lo.

Teorias da conspiração estão relacionadas a coisas que, bem, coisas que o mundo não quer que você saiba.

Falarei mais sobre o porquê de meu interesse por teorias da conspiração mais adiante. Agora, no entanto o importante é registrar que houve um boletim chamado AX Report e que por um tempo ele me chamou a atenção.

Eu o recebi?

Parece que não. Parece que eu me descadastrei algum tempo depois sem ter recebido nenhum e-mail contendo o boletim. Mas recebi muito material de Novak ao longo dos anos, e tenho acompanhado a cena dos conspiracionistas também ao longo dos anos.

Eu adoro teorias da conspiração.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Adeus, Smilla

Recebemos, nós, fãs da vida animal, a triste notícia da morte da querida ursa polar de nome Smilla, uma doce amiga que conviveu por quase um ano com nosso também amigo urso polar Siku, no Skandinavian Direpark, na cidade de Kolind, na Dinamarca.

Smilla tinha 26 anos, ou um pouco mais, de idade. Nascera em recinto fechado, e fora introduzida em ambiente aberto, mas controlado, depois de muitos anos de cativeiro. Era calma, pensativa, pacata, como são em geral todos os ursos polares.

Siku, por sua vez, fora retirado do convívio materno assim que nasceu, porque sua mãe, Ilka, não produziu leite para alimentá-lo. Sob risco de morrer de fome, Siku foi amamentado por humanos e depois introduzido em ambiente amplo, mas isolado de outros ursos, porque, ainda bebê, poderia ser morto ou ferido por ursos maiores, já que não tinha a mãe Ilka para protegê-lo. No entanto, depois que adquiriu certo tamanho e força, foi viver junto de Smilla, que também vivia solitária em outra área do parque de ursos.

Smilla, uma fêmea, era pouco maior que Siku, um macho. Os ursos polares machos são bem maiores que as fêmeas. Assim, Siku, embora jovem, já não corria risco diante de uma eventual agressão de Smilla.

E então, em um dia qualquer, Siku e Smilla se encontraram.

Foi comovente ver Siku mordiscando Smilla, submisso, temeroso, mas curioso e aparentemente surpreso e feliz pelo seu primeiro contato com outro animal de sua espécie.

Eles viveram juntos por quase um ano.

Smilla ficava horas descansando, imóvel. Ela era velhinha. Tinha um pescoço mais flácido, um pelo mais escuro, um nariz mais comprido, um olhar mais meigo que Siku.

Ao longo dos dias, Smilla deixou de se incomodar com as brincadeiras de Siku, e logo estavam dormindo juntos pelo gramado do parque, às vezes nadavam juntos na grande piscina, ou apenas ficavam no fundo do fosso junto ao muro que permite que os visitantes os vijam sem correr qualquer tipo de risco.

Então, a mãe de Siku, Ilka, ganhou dois filhotes. O tempo passou, os filhotes cresceram e decidiram que Siku já poderia se encontrar com sua família, sua mãe e seus dois irmãozinhos. Smilla acabou voltando a ficar sozinha por uns dias, e a ideia era integrá-la ao grupo mais à frente, para evitar algum stress entre os jovens animais diante de tantas novidades.

E então, recebemos a triste notícia.

Ela parecia bem, se alimentava normalmente, mas tinha um câncer.

Nada pode ser feito.

Esses são os desígnios da vida.

Agora, só podemos ver Smilla nos vídeos. Mas, Smilla, minha amiga, você nunca será esquecida.

Vá com Deus, Smilla. Um céu só de animais a aguarda, cheio de pastagens verdejantes, e no inverno, cheios de brancos bancos de neve, para você descansar e dormir, como fazem todos os ursos polares que Deus criou.

Obrigado por terem cuidado dela, amigos do Skandinavian Direpark.

Smilla, à esquerda, e Siku



quarta-feira, 2 de abril de 2014

O ascetismo de Gandhi

Eis as fotos com os objetos deixados por Gandhi:




A riqueza e a pobreza

No dia 29 de maio de 2004, eu disse nesta minha quinta postagem, deste blog, que eu estava escrevendo em frente a um velho computador trajando uma camiseta, uma bermuda, um relógio e um par de óculos, e que, assim tão despojado, eu lembrava, de certa forma, Gandhi. Eu disse assim:

"Uso uma camiseta velha verde escuro, bermuda preta, um relógio e um óculos na cara. Descrevendo as coisas assim, parece a descrição dos bens materiais deixados por Gandhi quando de sua morte, e que tanto admiraram o mundo pela sua frugalidade e desprendimento. Mas não é tão simples assim."

De fato, não é tão simples assim. Eu disse em minha última postagem que falaria sobre esse assunto, e agora é o momento.

O ano era 2004. Fiz essa comparação aparentemente disparatada porque naquela época eu havia estudado profundamente o livro de Og Mandino chamado "A universidade do sucesso". Neste livro, Mandino tomou emprestada uma série de textos de outros autores e seus respectivos livros, e montou um mosaico que segue em um crescendo de ensinamentos tipicamente de autoajuda, mas que muito me cativou e me fez pensar.

Há um texto de um autor chamado Howard Whitman, um escritor americano que publicou um livro chamado "Success is within you" no ano de 1956. Não sei se esse livro foi lançado no Brasil em algum momento. Se foi, seu título provavelmente seria "O sucesso está dentro de você".

O texto que Mandino extraiu do livro de Whitman trata do conceito de sucesso. Whitman diz que o sucesso é algo muito pessoal, e que pessoas podem ser bem sucedidas de diferentes maneiras, sob diferentes óticas ou pontos de vista.

Já falei um pouco sobre esse texto aqui, neste blog, mas foi apenas um breve resumo, sem maiores considerações.

Mas, não é sobre o sucesso em si que pretendo falar agora. Meu foco agora é Gandhi. O livro de Whitman, repito, foi lançado em 1956, e portanto, deve ter sido escrito em algum momento não muito antes desse ano. Assim, fazia pouco tempo que Gandhi havia morrido. Quer dizer, Gandhi foi assassinado em 1948, um ano depois da independência da Índia e do Paquistão, em 1947. Logo, sua morte e o impacto de seus feitos ainda estavam bastante presentes nas mentes de seus contemporâneos, creio eu, e na mente de Howard Whitman também, deduzo com base no que ele andou escrevendo.

Ele assim diz:

"Uma das coisas que mais impressionou o mundo acerca de Mahatma Gandhi foi a fotografia publicada de todos os seus bens materiais na época em que morreu: um par de óculos, um par de sandálias, alguns trajes simples, uma roda de fiar e um livro. Embora o mundo soubesse que por aqui havia passado um dos homens mais ricos. Talvez o mundo no fundo de sua consciência tivesse de alguma forma conhecimento daquilo que Henry David Thoreau expressou nesta frase simples: 'A riqueza de um homem se mede pelas coisas que é capaz de deixar para trás'. O próprio Gandhi não se cansava de fazer alusão à redução de necessidades. A vida para ele era como um processo de despojamento gradual de necessidades. Assim como um bebê que grita no berço e precisa de tudo, o ser humano, se vive uma vida bem-sucedida, amadurece pouco a pouco em direção a um adulto que não precisa virtualmente de nada. O próprio Gandhi foi um exemplo dessa espécie de desenvolvimento, um exemplo tão raro que sua vida exprimiu de maneira dramática para o resto de nós o quanto deixamos de corresponder ao potencial de desenvolvimento humano.

Isso não quer dizer que nosso objetivo deva ser a pobreza, ou que uma renúncia ascética de bens ou progresso material por si só torne alguém um 'mahatma', uma alma grandiosa. Muitas almas grandiosas tiveram uma vida cercada de bens materiais e fortuna considerável: Andrew Carnegie, Jacob Riis, Julius Rosenwald, Samuel Mather, os Guggenheims, para citar apenas alguns. Todos esses homens alcançaram um sucesso pessoal verdadeiro nesses casos, tanto exterior quanto interiormente.[...]"

Pois bem, esse pequeno trecho me fez pensar bastante ao longo dos anos.

Primeiro: que foto é essa? Não sei, mas vou buscar no Google, porque agora fiquei curioso.

Segundo: quando li sobre essa pequena lista de bens deixados por Gandhi, também fiquei impressionado. Eu não sou muito apegado a bens materiais, embora admita que seja um pouco ambicioso em certos aspectos e goste de dinheiro. Mas eu admiro também o ascetismo, a frugalidade, a sensatez contra o consumismo desenfreado. Mas Gandhi me impressionou.

Já falei sobre um texto chamado "Você já viu um clipe enferrujado?" neste blog. Frugalidade, moderação, sensação de desconforto diante do desperdício são temas que despertam minha curiosidade.

Quem foi Gandhi? Sabemos alguma coisa sobre ele, mas não muito. Não faz parte de nossa realidade. Por isso, hoje tratei de dar uma lida com calma em sua biografia na Wikipédia. Coisas interessantes vieram à luz depois desta leitura.

Claro, além do homem, do mito, há ainda as suas frases de efeito, seus bordões famosos. Sobre o judaísmo, o cristianismo, sobre o capitalismo. Sobre esse último, tenho lido uma frase que está sendo muitíssimo reproduzida nos últimos tempos. Falarei sobre ela em um momento mais adequado. Ela é importante.

Bem, mesmo um mito precisa se apoiar em ombros de gigantes, e Gandhi não foi exceção, descobri na Wikipédia. Há curiosamente uma ligação entre ele e Thoreau que vai além da mera citação de ambos no trecho de Whitman que transcrevi logo acima. Falarei mais sobre essa ligação também no futuro.

Por ora, ficamos com esse fato: em 2004, eu usava um par de óculos em uma noite fria, e se não estava de fato despojado de bens materiais como um Gandhi, devo admitir que me sentia pobre, limitado, isolado, deprimido e diminuto, mais para um mendigo que para um homem rico.

Eu definitivamente não estava bem em 2004. Eis a conclusão a que chego, e isso já é uma excelente conclusão.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Registros variados

Na medida em que o tempo passa, este blog fica velho, e as postagens antigas passam a fazer parte da história. Logo, este blog serve como um registro histórico das coisas que andei pensando e escrevendo ao longo dos últimos dez anos. Obviamente, não escrevi somente aqui, mas, de qualquer forma, escrevi muito aqui, e às vezes é bom comentar sobre o que já foi escrito, para destacar determinadas coisas que parecem interessantes de serem comentadas.

Mas, não é só este blog que é uma fonte de registros de minhas coisas, de meus escritos. Tem também as agendas, e eu tenho escrito bastante sobre elas também.

Mas, não são somente as agendas que guardam coisas que acho relevantes de serem guardadas. Há meus e-mails antigos. Há meus livros, minhas revistas, meus filmes e minhas músicas. Há meu Outlook, e há meus backups de dados, que guardam muita coisa. Há um diário, ainda mais antigo, de uma época pré-computadores, e há muitas cartas escritas à mão.

Por fim, há alguns cadernos da adolescência, livros velhos, e por último, há minhas memórias, armazenadas em meu cérebro.

Não é só para falar sobre as coisas que estão em minhas agendas que este blog tem servido. Mas eu tenho falado pouco de meus outros registros. Já falei aqui, neste blog, sobre alguns assuntos que estão em alguns desses registros, mas foi muito pouco.

Acho que é hora de começar a falar mais deles por aqui.

São fontes muito interessantes de informação. Por trás de cada pequena anotação, há um mundo de intenções, interesses, projetos e acontecimentos. Em cada registro, há uma história.

Tenho pensado em escrever mais sobre esse mundo oculto de coisas que aconteceram, mas que eu tenho me retardado em publicar aqui.

Agora, acho que vou fazer o que tenho a tanto adiado.

Acho que este blog ficará bem mais interessante.

Onde estava e onde estou

No dia 27 de maio de 2014 este blog completará dez anos no ar.

Lembro-me de ter escrito na minha quinta postagem neste blog um pequeno relato de onde eu estava e como vivia naquele específico momento do tempo.

Agora, passados dez anos, tudo é muito diferente. Não vivo mais no mesmo local, nem na mesma cidade. Não tenho mais meu Pentium 266. Agora tenho um Dell que é topo de linha. Não ouço mais Frank Zappa. Na verdade, raramente ouço alguma coisa. Quando muito, alguma coisa no carro, quando eu e minha esposa saímos para ir a algum lugar por perto, dentro da cidade. Hoje, vivo em Brasília.

Ouço ultimamente outro Frank, o Frank de Ammy Winehouse.

Citei Gandhi nesta quinta postagem.

Isso requer uma explicação, mas ficará para um próximo momento.

O que importa é que não estou mais onde estava a dez anos atrás, e isso merece ser comemorado.

Ah, agora temos o Google Street View, e já é possível mostrar onde era a casa que eu morava no dia em que escrevi o post de dez anos atrás.

Quer saber onde é a casa?

Clique aqui. Entre no Street View. É uma esquina. Veja uma série de casinhas geminadas. Eu morava na segunda casa.

Agora, isso é passado, e isso é bom, muito bom.

Adeus, Vila Monticelli. Adeus, casinha geminada, de tão péssimas lembranças.