sábado, 17 de julho de 2010

Teorias alternativas

Eu gosto de ciência. Gosto das surpresas que vêm embutidas em raciocínios que fogem do normal. Por isso resolvi iniciar um blog sobre ciências, mas ele não prosperou, como quase todos os blogs mundo afora.

Ele se chamava Teorias Alternativas e morreu com 69 visitas, provavelmente todas minhas.

Ele começava assim:

04/09/2009

Você já imaginou se...

Imagine que tudo aquilo que foi dito sobre algo pode estar errado.

Escrito por Engels às 15h15

Engels era meu nickname usado em foruns net afora.

09/10/2009

Como são as coisas

As coisas são realmente como são?

Existe ou não existe um Deus?

A realidade é como aparenta ser?

A Ciência tem respostas para as perguntas acima?

O que é o homem?

O que é o universo?

Somos capazes de compreendê-lo?

Essas perguntas são metafísicas?

Talvez, mas o que é exatamente metafísica?

O universo é confuso ou simplesmente nos recusamos a aceitar a sua simplicidade quase infantil?

Responder essas questões e outras mais requer muita ponderação, mas podemos arriscar tentar respondê-las?

E por que não fazê-lo, e por que não logo aqui?

Afinal, estamos em meio a uma revolução tecnológica, e talvez o debate em escala global ajude a clarear a confusão sobre aquilo que sabemos ou achamos saber.

Como uma primeira proposta, talvez seja interessante retomar dúvidas menos complexas. As dúvidas tendem naturalmente a ser cada vez maiores ao longo do tempo.

Mas quais foram as nossas dúvidas iniciais e mais simples?

Cada qual tem suas próprias dúvidas, e nem sempre há um ponto em comum sobre qual seja o, ou os questionamentos mais corriqueiros ao longo da vida das pessoas.

De minha parte, a primeira dúvida foi de caráter religioso.

Minha primeira grande dúvida foi uma dúvida simples: a Bíblia é mesmo um livro sagrado?

Essa dúvida, corriqueira, comum, típica de um adolescente nos seus parcos dezoito anos prima pela singeleza e não poderia ser diferente tendo-se em vista minha origem. Sou, como tantos milhões de outros seres humanos, um cidadão brasileiro nascido na segunda metade do século XX no Brasil, até então, um típico país católico.

Eu fui criado no seio da Igreja Católica.

Então, por que a dúvida?

Essa é uma questão simples, como veremos mais adiante.

Escrito por Engels às 00h59

Depois disso, não escrevi mais nada.

Hoje resolvi exclui-lo da blogosfera, porque não posso mantê-lo em atividade. Mas a idéia continua válida.

Assim, sempre poderei postar algo sobre ciências aqui, nesse blog, que é mais consistente e duradouro.

Adeus, Teorias Alternativas.



quarta-feira, 19 de maio de 2010

A difícil tarefa de eternizar o passado

Eu sei que é uma tarefa dificílima, mas eu pelo menos a iniciei: contar a história de meu passado.

Por quê?

Mas, por que não?

Eu comecei um texto contando sobre o local onde nasci. Esse local chama-se Tujuguaba e é um vilarejo no interior do Estado de São Paulo, próximo a Campinas. O texto ainda é pequeno e cheio de erros, mas assim que eu der uma polida nele, eu o disponibilizo ao mundo, esteja ele com dez ou com cem páginas. Não importa.

Só que a coisa é mais difícil do que parece.

A razão dessa dificuldade é que eu não sei quase nada sobre o que ocorreu antes de eu existir. Simplesmente não sei o suficiente para atender a minha própria curiosidade, e não vejo meios de suprir essa falta de conhecimento.

O meu passado antes de mim, quer dizer, o passado do lugar onde nasci e dos meus parentes remotos, não me está acessível. Eu sai de Tujuguaba com 14 anos e simplesmente não tenho mais contato com ninguém por lá. Nem mesmo com minha família. E a cada dia que passa, maiores as chances de o pouco que resta desse passado se perder pela morte de pessoas que ainda têm recordações importantes a serem registradas.

O que posso fazer? Nada.

Tudo se resume a deduções com base no que sei depois que nasci e às famosas pesquisas na Internet. Mas a Internet está longe de oferecer a facilidade de pesquisa que necessito ter para um trabalho dessa natureza. A Internet registra muito bem o tempo presente, mas o passado está fora de seus registros.

Assim, vou recolhendo migalhas daquilo e daqueles que surgiram antes de mim.

Ah, mas como seria tudo mais simples se eu pudesse apenas conversar com as pessoas...

Mas isso não existe mais.

É verdade: a conversa desapareceu. Sou testemunha disso e afirmo com toda a categoria essa realidade. Ninguém mais está disponível para uma simples conversa que dure mais do que dez ou quinze minutos, por mais prazerosa ou importante que ela seja.

A correria do mundo nos engoliu.

As pessoas têm compromissos, precisariam fazer milhares de coisas ao mesmo tempo e o diálogo não faz parte de nenhuma lista de prioridades. Os telefonemas custam caro e os bate-papos on-line não são nem uma sombra do que seria um papo verdadeiro em uma sala ou cozinha, regada a bolos e xícaras de café em uma tarde tranqüila de um fim de semana comum.

Assim, meu trabalho de registro vai aos trancos, e tão falho quanto um pente velho.

Acho que o melhor a fazer é garantir o que vivi pessoalmente. É verdade que não é nada tão antigo ou espetacular, mas é o que tenho acesso ilimitado e é fonte confiável e disponível.

Eu ainda não tenho que correr para os bailes da “melhor idade”...



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Desbravando um mundo com os dedos

É verdade que um blog não é tudo. Não é um ambiente adequado para certos tipos de trabalho literário de maior fôlego, como um artigo ou um livro. Então, não posso falar que fui, sou ou serei fiel somente a este blog. Não posso deixar de admitir que tenho escrito coisas e postado coisas em outros locais, mais adequados aos fins a que se destinam.

Tenho postado coisas no http://www.scribd.com/. O resultado tem sido modesto, mas honesto. Também tem algo simples no http://www.bookess.com/. E tem também alguma coisa em estado embrionário, ainda não postado em local algum. Apenas pequenos textos no Word. Mas já é um começo.

Tenho mais uns dois ou três outros blogs sobre temas específicos esparramados por aí, mas natimortos. A menos que...

A menos que eu lhes reinfunda vida. Os blogs, afinal, não são entes biológicos. Eles apenas param, hibernam, mas não morrem, nem apodrecem, nem fedem, embora possam conter muita podridão e besteira. Bem, eu não sei ainda, mas acho que posso dar um jeito em pelo menos dois deles.

De resto, acho que tenho sido pouco audacioso com relação à minha participação na web. Já fui melhor nisso a algum tempo atrás, com participações interessantes em fóruns e comunidades de discussão, principalmente no Orkut. Acho que o debate é sempre mais estimulante que um simples blog, porque o feedback das postagens em fóruns é mais rápida e pessoal. Blogs são pouco interativos, exceto pelas participações de comentaristas, o que acho muito limitado. Um comentário está longe de ter a emoção de um debate real de um fórum.

De qualquer forma, mesmo nos fóruns e comunidades minha participação se reduziu a quase nada.

Resta criar coragem e retornar as atividades.

Afinal, essa é a demanda do tempo presente.

É preciso que se viva a época, que se faça a época e que se faça dela uma época única. Afinal, partiremos e jamais voltaremos. É preciso que sejamos lembrados eternamente pela época em que vivemos. São apenas algumas décadas, e o tempo corre contra nós. Por isso, toda a ambição é pouca. É preciso que sejamos vândalos, bárbaros, godos, mongóis, e que conquistemos todos os espaços possíveis, ainda que virtuais. Afinal, esse é o espaço que precisa ser conquistado.

Desbravar o mundo virtual é o desafio de uma era, e a posteridade jamais esquecerá aqueles que primeiro o desbravaram.

Teclado em mãos, é preciso que teclemos!

Teclar é preciso, viver não!


Seis anos

Pode parecer mentira, mas é verdade: esse blog está fazendo aniversário de 6 anos.

Não é um blog saudável, devo admitir, mas continua no ar, apesar de tudo.

Nesse meio tempo, pouca coisa útil tem sido postada nele, e isso se deve mais à minha negligência do que propriamente por falta do que falar.

Mas os tempos estão mudando.

O mundo está mudando. Não tão rapidamente, mas nem por isso lentamente. Está no ritmo adequado. Mais para rápido que para lento.

E, finalmente, eu estou mudando. Mas isso é outra história.

Nesses seis anos muita coisa aconteceu.

Eu ainda continuo tendo muitas idéias, e as antigas ainda precisam ser lapidadas.

Eu não ando escrevendo no ritmo que gostaria, mas por um bom motivo: estava fazendo outras coisas, mais importantes.

Minhas agendas (sim, são várias...) continuam sendo preenchidas com rabiscos importantes.

Eu continuo lendo muito e a vida tem progredido.

Então, esse blog entra em seu sexto ano com a expectativa de receber um fluxo de postagens bem mais saudável do que nos anos anteriores.

Feliz aniversário e vida longa a mim e a ele.

E chega de miséria.


sábado, 15 de maio de 2010

Aparentemente morto, mas hibernando...

Esse blog continua vivo.

Ele continua vivo porque eu continuo vivo, bastante vivo e ativo, e mantê-lo atualizado, em atividade, é apenas uma questão de tempo e prioridade. Simplesmente esse amado blog deixou de ser prioridade por algum tempo, mas ele ainda é importante.

Ainda preciso registrar minhas ideias, minhas coisas, minhas palavras.

Mas não hoje.

Agora já é tarde, tenho que descansar e dormir.

Mas amanhã esse blog terá o tempo e a atenção que merece.

Eu prometo.

Boa noite (e boa sorte...)