segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Por que usar uma agenda?

Comecei a usar uma agenda em 1999.

O que é uma agenda, exatamente?

Basicamente, é um caderno com algumas facilidades, mas como todo caderno, seu objetivo é receber anotações que mereçam ser lembradas. Não precisamos anotar coisas, mas é sempre melhor anotá-las, porque não temos uma memória confiável. O fato de que podemos esquecer coisas, como nomes, números de telefones, datas e compromissos não é uma trivialidade. O esquecimento é um indício forte de que nosso cérebro não comporta uma massa excessiva de informações por um longo tempo. Daí a importância da escrita, como uma extensão de nossa memória. Pensamos, lembramos, anotamos, e depois esquecemos com segurança, porque basta abrir a agenda que nossa memória é recuperada instantaneamente.


Mas, em que momento de minha vida em particular eu tive a consciência de que precisava de uma agenda?

Porque até então, eu havia sobrevivido razoavelmente bem sem uma, e milhões de pessoas continuam sobrevivendo sem as suas. Houve algum fato que tenha me induzido a usar uma agenda? Ou eu cheguei à conclusão de que precisava de uma extensão em papel para minha memória com base apenas em minhas conjecturas e experiência?

Quem ou o que me influenciou? Quão grande era a minha necessidade de registrar informações em um pedaço de papel naquele momento de minha vida?





Data original de criação deste texto: sábado, 17 de setembro de 2005 18:49:39

Construindo o futuro a partir do passado

Há uma frase que me marcou de maneira profunda:

“Para planejar seu futuro com seriedade, é necessário compreender e avaliar seu passado.”

Essa frase é de Og Mandino, e está em seu livro “A Universidade do Sucesso”.

Avaliar o passado é um conceito que lembra Freud, psicanálise, traumas infantis e fases de desenvolvimento com fortes conotações sexuais, uma abordagem do ser humano da qual não gosto, embora não seja psicólogo. Mas, de maneira geral, por algum tempo essa frase fez sentido. Claro que eu hoje não a tome assim tão seriamente, mas ela serviu de base para sérios esforços que fiz desde que a li.

Em busca de compreender o passado, passei a vasculhar coisas esquecidas, personagens já mortos, lembranças e memórias escritas. Não sei se essa viagem ao museu interior serviu para um bom planejamento do futuro, mas o passeio me fez perceber que o passado vale por si próprio, independentemente da utilidade que possa ter como subsídio para o planejamento do futuro.

Onde começa o meu passado?


A pergunta não tem uma resposta clara, mas na busca de respondê-la, acabei forçosamente chegando a um período do tempo anterior à minha existência.

Nasci em 1970, mas o meu passado é remoto. Até onde as memórias ainda estão preservadas, meu passado começa no Século XIX...

Talvez não seja mais o caso de se acreditar que se deva construir o futuro com base no passado, mas parece-me que não é mais possível de se viver sem antes reconstruir o passado a partir das ruínas que sobraram nas mentes que vão lentamente se apagando.

Reconstruir o passado é lutar para que a luz não se apague.

É, por isso, uma tarefa honrosa e digna de ser executada.


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vida longa, cara nova

Esse blog já tem uma vida longa e precisava de uma cara nova.

Olhando para trás, relendo minhas primeiras postagens neste blog, percebo que:

  • O layout dele é ruim.

  • Meu nome não está completo.

  • Meu humor do dia nunca foi mudado, e não reflete mais a realidade.

  • Minha aparência, meu avatar, é um lixo.

  • Minhas promessas não foram cumpridas.

  • Textos sem figuras são visualmente pobres.

  • De alguma forma, não há harmonia de fontes, tamanhos e cores.

Assim, imbuído de ânimo e tempo, resolvi dar uma chacoalhada neste blog.
 Tomei as seguintes providências:
  •  Mudei o layout para algo simples e básico, adulto, sério e monocromático. Somente textos e imagens, sem explosões de cores e temas. Simples...
  • O nome do blog agora reflete meu nome completo. O que tenho a temer?

  • Não interessa a ninguém o meu humor do dia, e sim aquilo que escrevo. Acabei com ele.

  • Minha aparência também não interessa. Desapareci com ela.

  • Minhas promessas não foram cumpridas, admito, mas ao menos não foram esquecidas, graças a este blog, que é uma verdadeira cápsula do tempo. Vou retomar minhas promessas...

  • Estou acrescentando imagens em cada texto. Parece bem melhor assim...

  • Estou harmonizando as fontes e tamanhos. Também fica melhor assim.
 Espero que ele dure por mais alguns longos anos!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Um blog pouco cultivado

Meu blog está com quase quatro anos, e, lamentavelmente, não é dos mais visitados na web: 910 visitas apenas. Se fizermos as contas, são apenas 250 pessoas por ano, ou algo em torno de uma pessoa por dia.

É pouco...

Qual o impacto que meus textos causam nas pessoas que os leem?


Não sei dizer. Quanto a mim, que não leio blog de ninguém, não posso avaliar o grau de influência que textos em blogs costumam ter nas pessoas.

De qualquer forma, a melhor maneira de encarar um contador de visitas com um valor pequeno é com um misto de paciência e desafio.