sábado, 24 de setembro de 2011

Mais sobre Conchal e Tujuguaba

Eu sei que já falei sobre o livro que conta a história da cidade onde nasci aqui, mas não falei o suficiente.

Devo dizer que é um livro que eu gostaria de ter escrito, mas agora é tarde. Fico feliz que alguém mais velho, experiente e com mais iniciativa que eu tenha feito seu trabalho com tanto esmero e dedicação.

Parabéns Sandro Ferrari.

Só que eu também disse aqui que estava escrevendo algo sobre meu passado em Tujuguaba, que é um vilarejo ao lado de Conchal e que estão ambos os locais profundamente arraigados um ao outro.

Assim, se alguém se interessar em ler as poucas coisas que já escrevi aqui sobre Tujuguaba, poderá também se interessar em ler algo mais impessoal e técnico sobre o tema aqui, em Núcleos do Conchal.

Espero que gostem de ambos os textos.

Ciclos de desenvolvimento

Quando penso aprofundadamente sobre o que estou escrevendo, por vezes chego a concluir que embora esse blog às vezes não me pareça tão interessante, por vezes ele parece ser a coisa mais importante que posso deixar para a humanidade.

Quando me propus a escrever esse blog, nem sabia o que deveria escrever nele. Agora, passados tantos anos, depois de tantas leituras, porque eu sou quase que seu único leitor, percebo que a vida é composta de ciclos, e que por vezes eles se fecham, se completam e depois tornam a se expandir.

Isso parece confuso agora, mas me parece ser verdade.

Faço um gráfico, um mind map, daquilo que ando pensando e escrevendo. E concluo que, de certa forma, não tive muita escolha, dados aos eventos que vieram a ocorrer em minha vida. Eventos comuns, mas especialmente significativos para mim.

Eu não poderia deixar de estar escrevendo esse blog agora, mesmo que jamais venha a ter benefício algum com ele. Talvez o maior beneficiado seja eu próprio, e esse benefício é inegável. Eu ter percebido que na verdade a vida segue ciclos em si não é nenhuma novidade. Eu já sabia disso antes. Mas agora é diferente: agora é palpável em mim mesmo os ciclos.

Vejam como tudo é óbvio:

Tenho esse blog porque gosto de escrever. Gosto de escrever porque fui obrigado a escrever. Fui obrigado a escrever porque precisava ganhar meu pão. Mas só pude ganhar meu pão porque antes aprendi a ler. Mas só aprendi a ler porque fui obrigado. Agora, escrevo sobre o que aprendi.

Isso é um ciclo.

Não posso escrever sobre o que não sei.

Assim, talvez ensinar seja algo muito nobre, e que justifique a existência desse blog. Ensinar o quê?

Ensinar como as coisas se encaixam, como elas acontecem na vida de uma pessoa, como o acaso ajuda, mas o sistema planejado para ajudar também faz sua parte, bem ou mal.

Acho que aos poucos vou entendendo meu lugar no mundo. Isso é muito bom.

Entendendo meu lugar no mundo!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Og Mandino - Outras influências

Depois de ler Og Mandino pela primeira vez, tive contato com alguns outros livros de auto-ajuda, mas foram poucos, e não muito relevantes.

O próximo livro de auto-ajuda que li, depois de Mandino, foi Dale Carnegie, "Como fazer amigos e influenciar pessoas", depois Carnegie novamente, "Como evitar preocupações e começar a viver". Depois, li livros muito interessantes durante meu curso superior em Administração de Empresas. Seria curioso tentar traçar a influência desses livros de auto-ajuda e outros sobre a decisão de fazer um curso de administração, mas traçar essas influências requer um estudo próprio em momento oportuno.

Durante o curso, um livro em particular ajudou-me a adquirir certos comportamentos e pensamentos. O livro chama-se "Organize-se!", de Sunny Schlenger e Roberta Roesch, e o li em 1995, se não estou enganado. Claro que li outros livros muito importantes, livros técnicos que me passaram conhecimentos valiosos, tanto quanto os livros de auto-ajuda, mas este foi certamente um dos mais importantes.

Depois de formado, somente vim me interessar por livros de auto-ajuda em 1998, quando resolvi parar de fumar. Foram alguns anos de poucas leituras e muito contato com a informática. Era o nascimento da Internet, e livros passaram a ser coisas de interesse secundário naquele momento. Não creio que deveria ter sido diferente, já que a Internet e seu nascimento foi certamente um momento importante e revolucionário demais para o mundo para que pudesse ter passado desapercebido ou negligenciado por qualquer cidadão esclarecido e educado do mundo moderno.

Foi a necessidade de parar de fumar que levou-me a recorrer a um livro de auto-ajuda, e o livro "Como parar de fumar em quatorze dias" cumpriu o que prometia no seu título. A história de um vício merece um capítulo à parte, já que é cheia de detalhes muitíssimo interessantes, de maneira que deve ser melhor tratada em momento oportuno também.

Como um livro de autoajuda se mostrara tão útil na cura de um vício tão sério, voltei a dar a atenção aos livros de autoajuda em geral de maneira mais aprofundada.

Foi somente em 2001 que senti a necessidade de recorrer a um livro de auto-ajuda novamente. Sentindo que passava por um momento particular de minha vida bastante difícil, onde pressentia claramente um começo de depressão, e sabendo que, caso realmente viesse a entrar em um ciclo depressivo profundo, seria não a primeira, nem a segunda, mas a sexta vez, sendo a terceira realmente diagnosticada e compreendida, decidi lutar com minhas próprias armas: os livros.

Claro, procurei ajuda médica, e a depressão, assim como o vício do cigarro, e o curso de administração, merecem tratamentos a parte, mas o fato relevante é que resolvi recorrer a um livro de autoajuda para tentar amenizar o problema.

Eu li "Como evitar preocupações e começar a viver", de Dale Carnegie, além de reler Mandino. Li também "A mola do sucesso", sobre administração de carreiras, mas percebi que se quisesse ter alguma chance de sucesso contra a depressão, deveria passar a ler os livros de autoajuda de maneira diferente das anteriores. Até então eu apenas lia os livros como se fossem romances. Somente com o livro sobre o vício do fumo foi que realmente adotei rigorosamente cada instrução dada pelo autor. Se funcionara com o vício do fumo, deveria funcionar com o livro de Carnegie, sobre preocupações.
Comecei a lê-lo e a colocar em prática aquilo que Carnegie recomendava. Foi então que precisei de um diário, uma agenda, para anotar meus pensamentos e resumos, como ele recomendava, e como eu aprendera lendo Mandino. E assim iniciei minha série de escritos, usando minha tão querida Agenda Ecológica 1999.

Fiz o que Carnegie sugeriu, li ainda muitos outros livros de autoajuda, iniciei a leitura de livros de filosofia e, então, depois de uma melhora considerável, resolvi aplicar o método de Carnegie ao livro de Mandino.

Pois bem. Carnegie sugeria que lêssemos cada capítulo de seu livro duas vezes, e que anotasse a ideia principal, de maneira a melhor fixar a ideia do autor. Fiz isso com o seu livro, criei uma série de frases de impacto extraídas de seus textos, e as colei em uma mini-agenda de bolso, de modo a poder consultá-la a todo momento. E fiz o mesmo com os textos do livro de Og Mandino. Então, para fazê-lo, tive de lê-lo pela terceira vez.

Mas já não foi uma simples leitura. Foi um primeiro estudo sério e sistemático de Mandino, e as conclusões a que cheguei me surpreenderam. E ainda me surpreendem.

Em decorrência desse primeiro estudo sistemático, pude criar um resumo, baseado em minha percepção e conhecimento da época, que merece ser completamente descrito.

Após esse primeiro estudo, não houve mais como parar de estudá-lo e de traçar considerações escritas a respeito de ideias e insights que desde então tenho julgado interessantes. O resumo inicial e as demais considerações merecem ser todos descritos com as minúcias necessárias, para que a lógica de meu raciocínio não se perca.

Vamos a eles, aos resumos iniciais do livro de Og Mandino.

*

Texto originalmente criado em 01/10/2009

Mais sobre livros e conexões

Eu disse na postagem anterior que uma coisa puxa outra. Disse que tinha problemas e que fiz um plano de leitura.

Tenho na minha intranet um texto que escrevi a algum tempo, que esclarece melhor como um livro puxa outro, ou um problema puxa outro.

As coisas em nossas vidas estão interligadas.

Quer ver?

Então continue lendo a postagem seguinte...

Uma coisa puxa outra

Eu disse na postagem anterior que foi através de Og Mandino que vim a conhecer as obras de Dale Carnegie. O livro de Mandino, "A universidade do sucesso", é uma coletânea de trechos de diversos outros autores. Como Carnegie era já um autor consagrado, era certo que Mandino o incluiria na sua lista de autores preferidos.

Eu disse que comprei dois livros de Carnegie: "Como fazer amigos e influenciar pessoas" e "Como evitar preocupações e começar a viver". Comprei-os porque eram livros muito populares, acessíveis em qualquer sebo de qualquer lugar. Na verdade, eu gostei mais do primeiro, sobre relações pessoais. Mas não dei tanta atenção ao segundo, sobre preocupações.

Cabe aqui duas observações.

Primeiro: não ligamos muito para soluções de problemas que não possuímos. Por que se preocupar com um novo remédio para gripe se você não está resfriado? Por que se preocupar com um livro que ensinava como sair de situações ruins se eu não estava numa situação ruim?

Segundo: se eu não estava numa situação ruim, por que então o comprei, se sabia do que se tratava?

A resposta a essa segunda observação explica o porquê de o livro de preocupações estar em primeiro lugar em minha lista de leituras. Eu comprei o livro porque eu já havia passado por situações ruins tais como as que o livro relatava. E no momento em que eu fiz minha lista de livros para leitura, eu estava de fato numa situação muito ruim. Ler o livro de Carnegie sobre preocupações era, para mim, naquele momento, uma prioridade.

Todo mundo passa por situações ruins na vida. Não há o que esconder aqui. E todo mundo tem o direito, senão o dever, de lutar com todos os meios possíveis para tentar se sentir melhor.

No momento em que escrevi minha lista, eu sabia que a solução para meus problemas naquele momento de minha vida poderia estar no livro de Carnegie, que eu nunca tinha dado a devida atenção, mas que sabia que poderia ser útil.

Assim, uma coisa puxa outra.

Por que confiar tanto em livros?

Por que minha experiência de vida tinha mostrado que livros funcionam.

Que experiências foram essas que me deram tanta segurança de que poderia confiar na ajuda dos livros?

O cigarro.

Mais uma vez, o cigarro.

Não disse que uma coisa puxa outra?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Og Mandino - Primeira leitura

A primeira leitura do livro de Mandino provocou uma sensação de poder ilimitado, esperança e euforia. Tudo parecia possível.

Mas foi algo passageiro.

Na verdade, o livro não foi estudado; ele foi apenas lido, da mesma maneira que lemos um romance, linearmente e de uma única levada. Na época, eu não sabia que somente uma leitura linear não seria o suficiente para coisa nenhuma, e lê-lo assim não seria mais do que um simples passatempo. É surpreendente que tenha gerado empolgação por três ou quatro meses. Poucos livros realmente provocam impactos assim, ainda mais quando é lido por pessoas que já são acostumadas a ler autores diferentes, temas diferentes, estilos diferentes.

É que o tema na verdade era uma novidade. Jamais me passara pela cabeça antes que poderia existir algum livro que nos ensinasse a ter sucesso na vida, a resolver nossos problemas pessoais, a nos motivar a realizar coisas, vencer barreiras, ganhar dinheiro. Para mim foi uma grandessíssima surpresa. Foi como descobrir vida inteligente na Lua: tão perto e tão óbvio que jamais poderia suspeitar que pudesse existir. Logo um livro, algo que eu tinha tanta paixão, poderia ter a solução para um monte de problemas que só eu sabia que possuía: minhas deficiências, minhas fragilidades, minha história familiar problemática, minha origem humilde, minhas frustrações, meus fracassos, meus erros. Tudo estava lá. Uma maneira de pensar sensata, dita por um bando de senhores e senhoras sábios, que eu não fazia idéia de quem poderiam ser, mas que mereciam todo o respeito, porque o que diziam com seus textos selecionados por Mandino eram coisas sensatas, corretas, e eu me espantava de que alguém pudesse ter pensado tais coisas de modo tão racional e lógico, e mais ainda que esse alguém pudesse ter clareza de espírito para ter colocado tais pensamentos em ordem no papel de forma tão empolgante e bela. Mas estava lá, estava tudo lá.

O livro era como uma chave secreta, que tinha caído em minhas mãos por acaso, mas que imediatamente eu a reconheci como sendo a chave para um tesouro. Quanto a isso, não restava dúvida. O livro fora escrito para mim, para a minha pessoa, para os meus problemas. Disso eu estava certo. Dali em diante, não era mais questão de não saber a origem das coisas. Era só questão de querer e conseguir. E, tendo-o lido uma vez, não haveria porque ter pressa. Eu tinha a chave da fortuna para todo o sempre, pelo tempo futuro no momento em que precisasse, porque quem me ensinava não era um senhor idoso cheio de segredos e experiências valiosos, mas que poderia morrer alguns anos além, sem que eu tivesse chance de revê-lo e aprender de verdade aquilo que me fora dito em grande fluxo em tão pouco tempo, de forma que não pudesse assimilar. Não. Era um livro, e o que eu não pude assimilar numa única leitura era, sim, coisa demais para ser aprendida de uma única vez, mas já era mais que suficiente para eu me manter aceso por longo tempo. Era como um combustível que me manteria funcionando corretamente por longo tempo, sentia eu, instintivamente, mas, no momento em que esse combustível acabasse, e eu não tivesse mais como recorrer à minha memória falha e aos meus parcos recursos, restaria o livro, e ele estaria lá, pronto a me ensinar tudo de novo, e quantas vezes fosse preciso. Sim, ele não desapareceria. O perigo seria eu me esquecer do próprio livro em si, e não só de suas lições fugidias. Esse perigo era real, e de fato eu me esqueci dele e de tantos outros livros em momentos em que eles me seriam muito úteis, mas então o problema não eram os livros e suas lições, mas a minha própria memória. Não sei dizer porque abri mão de me lembrar de pedir ajuda aos meus livros tão úteis, mas o fato é que na maioria da vezes em que me meti em encrencas, me esqueci deles. Arrogância? Talvez...

De qualquer forma, li Mandino a primeira vez em 1990 e só tornei a lê-lo em 2001, depois em 2002, e de lá para cá, leio quase que semanalmente, mas não é uma leitura linear. São pequenos trechos, uma frase, algum capítulo, ou então simplesmente o índice, ou o nome dos autores, ou então folheio-o em busca de alguma ordem de temas, enfim, estudo-o como um livro de alguma matéria científica, um tratado a qual sempre voltamos em busca de consultar algo que faz parte de nosso trabalho. Então, levando-se em conta que a terceira vez que o li já o foi de maneira a estudá-lo sistematicamente, posso afirmar que o li apenas duas vezes, em 1990, e depois, por volta de 2001.

Fazendo um retrospecto, posso afirmar que da primeira leitura, retive na memória pouca coisa real, além do sabor geral do livro. Sem dúvida, o texto mais marcante foi "Uma Mensagem para Garcia". Depois, algo sobre anotar idéias e organizar-se, recomendações feitas em dois ou três capítulos diferentes, e que pareceu sensato adotá-las, além do texto de Dale Carnegie, de "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas".

A mensagem a Garcia marcou-me porque era uma mensagem em estilo militar. Era algo que fazia sentido para mim. Não era nada novo no meu modo de pensar, mas era algo claro como água, um ideal de comportamento militar que deveria ser adotado por todos e principalmente por mim, que sabia que deveria adotar. Somente refletia de maneira exata e precisa aquilo que eu pensava de maneira imprecisa e vaga, e eu pensava daquela maneira devido aos longos anos de estudo do mundo militar, e eu era um militar, e enfim, foi mais um caso de identificação que propriamente de descoberta de algo novo.

As sugestões de se adotar o hábito de escrever e se manter organizado pareciam simples, eficientes e atraentes de se adotar. Ordem e limpeza dão um senso de dever cumprido muito forte. Meu pai era assim em algumas ocasiões, e nunca vou esquecer sua maneira de manter suas ferramentas de pedreiro em ordem em sua caixa de madeira, limpas depois de usadas, e da maneira ordenada como as usava, quando fazia cercas e portões, e quando concertava pequenos defeitos em cadeiras e bancos. Eu gostava daquilo, porque parecia funcionar. Era o senso de ordem que fazia com que meu pai fosse capaz de medir, depois serrar um pedaço de madeira e depois abrir um buraco quadrado em outro pedaço e fazer os dois se encaixarem com perfeição. Esse senso de ordem gerava precisão, gerava resultados bem feitos e eu gostava daquilo. Não me pareceu muito difícil ser organizado. Quanto a escrever usando agendas, foi também um senso de ordem, observado em meu pai, com suas cadernetas de endereços e telefones, que me serviu de motivação e inspiração.

Quando a Dale Carnegie, a palavra "influenciar" pareceu-me muito poderosa e importante. Algo como deter o poder sobre pobres mortais, algo maquiavélico e sinistro, ao mesmo tempo que secreto e possível de ser conseguido, quase um truque mágico.

Por volta de um ano depois, em 1992, acabei encontrando o livro de Carnegie em um sebo em Anápolis, e o comprei. Foi minha segunda aquisição na área da auto-ajuda. Depois outro de Carnegie, depois, livros de administração, e livros e mais livros, até perder a conta.

Assim, a minha primeira leitura de Mandino foi marcante e merece destaque porque foi o meu primeiro contato com um livro com um tema adulto, escrito por pessoas sábias com o intuito de ajudar seus semelhantes em seus problemas. Um livro sério muito útil quando corretamente usado.

Embora que passados tantos anos eu perceba agora que eu não tinha na época maturidade suficiente para saber usá-lo corretamente, percebo também que lê-lo foi inegavelmente um marco importante em termos de crescimento pessoal. As sementes lançadas por seus textos vieram a dar frutos muitos anos depois de lançadas. Quase uma década depois ainda repercutiam em minha mente. Talvez ainda estejam germinando, e venham a dar frutos em algum futuro, próximo ou longínquo. Quem sabe?

*

Texto originalmente criado em 01/10/2009

Vamos em frente

Claro, um blog é apenas um blog e não pode resolver os problemas nossos de cada dia. Por isso, enfrentemos nossos problemas na vida real e sigamos em frente com nosso humilde blog, que não pode fazer nada além do que faz todos os blogs: registrar coisas que escrevemos neles.

Eu disse aqui que fiz um plano de leituras de livros na minha Agenda Ecológica 99. Antes, porém, de falar do primeiro livro da minha lista, que é de Dale Carnegie, "Como evitar preocupações e começar a viver", é preciso que eu continue falando do livro que o precedeu cronologicamente: Og Mandino, "A universidade do sucesso".

Eu já disse aqui também sobre como vim a conhecer o livro de Og Mandino, mas não disse sobre como foi essa leitura. Pois bem, na próxima postagem colocarei um texto que escrevi na minha intranet, da qual já falei aqui, e que ajuda a entender de onde surgiu a minha lista de leitura de livros.

Então, vamos em frente.

sábado, 10 de setembro de 2011

Um blog é apenas um blog

E por ser apenas um blog, ele tem um espaço reduzido em minha vida. Ele tem a atenção que merece apenas quando tenho tempo, disposição ou saco para isso. Quando as coisas não vão bem em minha vida (e elas definitivamente não vão bem!), esse blog é a última coisa em que penso. Se chego a pensar nele, é em deletá-lo, excluí-lo, porque ele diz mais do que deve, porque ele promete mais do que pode cumprir, porque ele registra mais do que deveria meus fracassos e frustrações na vida.

Não sou de ficar contando vantagem nesse blog. Ele mais lamenta que comemora. Só eu o leio com afinco. Só eu presto atenção nas coisas que escrevo. Só eu me arrependo das coisas que escrevo nesse blog. Por isso, esse blog me causa mais tristeza que alegria, e trás mais problemas que soluções.

Registrar nossas vidas é uma grande bobagem.

Que pena.

Escrever é tão bom...

Pobre blog.

Pobre Rosenvaldo...