Eu disse na postagem anterior que foi através de Og Mandino que vim a conhecer as obras de Dale Carnegie. O livro de Mandino, "A universidade do sucesso", é uma coletânea de trechos de diversos outros autores. Como Carnegie era já um autor consagrado, era certo que Mandino o incluiria na sua lista de autores preferidos.
Eu disse que comprei dois livros de Carnegie: "Como fazer amigos e influenciar pessoas" e "Como evitar preocupações e começar a viver". Comprei-os porque eram livros muito populares, acessíveis em qualquer sebo de qualquer lugar. Na verdade, eu gostei mais do primeiro, sobre relações pessoais. Mas não dei tanta atenção ao segundo, sobre preocupações.
Cabe aqui duas observações.
Primeiro: não ligamos muito para soluções de problemas que não possuímos. Por que se preocupar com um novo remédio para gripe se você não está resfriado? Por que se preocupar com um livro que ensinava como sair de situações ruins se eu não estava numa situação ruim?
Segundo: se eu não estava numa situação ruim, por que então o comprei, se sabia do que se tratava?
A resposta a essa segunda observação explica o porquê de o livro de preocupações estar em primeiro lugar em minha lista de leituras. Eu comprei o livro porque eu já havia passado por situações ruins tais como as que o livro relatava. E no momento em que eu fiz minha lista de livros para leitura, eu estava de fato numa situação muito ruim. Ler o livro de Carnegie sobre preocupações era, para mim, naquele momento, uma prioridade.
Todo mundo passa por situações ruins na vida. Não há o que esconder aqui. E todo mundo tem o direito, senão o dever, de lutar com todos os meios possíveis para tentar se sentir melhor.
No momento em que escrevi minha lista, eu sabia que a solução para meus problemas naquele momento de minha vida poderia estar no livro de Carnegie, que eu nunca tinha dado a devida atenção, mas que sabia que poderia ser útil.
Assim, uma coisa puxa outra.
Por que confiar tanto em livros?
Por que minha experiência de vida tinha mostrado que livros funcionam.
Que experiências foram essas que me deram tanta segurança de que poderia confiar na ajuda dos livros?
O cigarro.
Mais uma vez, o cigarro.
Não disse que uma coisa puxa outra?
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