terça-feira, 31 de março de 2015

O bom princípio

A cada dia primeiro de cada ano nós, crianças, éramos instados por nossos pais e demais adultos próximos a sair pela vizinhança, batendo nas portas, de casa em casa, desejando "bom princípio de ano novo" a seus moradores.

Formávamos grupinhos e éramos recebidos pelos donos das casas, que nos ofereciam alguma guloseima, alguma comida da ceia de ano novo, e por fim, davam-nos algum dinheiro.

Cantávamos uma musiquinha medonha, mal-educada, que não vou reproduzir aqui por educação, mas que era bastante engraçada, apesar de inadequada para crianças.

O bom princípio era uma forma de troca. Crianças ofertavam aos adultos os votos de esperança por um ano novo bom, ao menos em seu princípio, e esperavam receber em troca alguma recompensa, preferencialmente dinheiro.

Mas, o dinheiro é um bem escasso e por isso tínhamos de acordar as pessoas bem cedo, porque muitas crianças iriam bater naquela mesma casa e em um determinado momento do dia, o dono diria que sentia-se muito agradecido pela lisonja da criança, mas que não tinha mais dinheiro a dar, porque já tinha doado tudo que tinha para crianças que o visitaram mais cedo, pedindo igualmente dinheiro. O adulto lamentaria, mas colocaria a culpa na própria criança, que não foi precavida e previdente o suficiente para ter acordado cedo e tomado a dianteira na concorrência com outros garotos. Essa era a mecânica do jogo.

Assim, ano após ano, íamos, nós, crianças, adquirindo mais e mais experiência na arte de pedir dinheiro aos adultos no começo de cada ano, de forma que ficávamos ansiosos por contabilizar nossos ganhos, e fazíamos nossos planos de como gastá-los. Evidentemente, alguns ganhavam mais que outros. Alguém que tivesse, por exemplo, um padrinho ou parente bem de situação, poderia receber um "bom princípio" mais generoso que outros. Ainda, quem fosse mais ambicioso e experiente poderia acordar bem cedo, visitar mais casas e contatar mais pessoas adultas conhecidas que outros mais preguiçosos. Era uma aventura financeira.

Eu sabia que era a forma mais importante de ganhar dinheiro que eu conhecia, porque meus pais eram pobres e não havia algo como uma mesada ou um cofrinho onde eu pudesse receber deles algum dinheiro regularmente para guardar ou gastar como bem entendesse. Ou eu aproveitava o início do ano, ou não teria dinheiro algum por um longo tempo.

Isso ocorreu em um intervalo de minha vida que começou quando eu tinha por volta de uns quatro anos e foi até uns doze anos. A tradição dizia tacitamente que os adultos só deveriam dar dinheiro para crianças pequenas, que ainda não trabalhassem ou não pudessem trabalhar. Alguém com treze ou quatorze anos já deveria parar de receber essas pequenas recompensas, porque deveria já estar pensando em conseguir dinheiro trabalhando e não mais pedindo. Já os mais novos eram em geral mais bem presenteados. A ideia entre os adultos era mais o uso pedagógico do dinheiro com forma de estímulo à amizade e ao bom relacionamento como forma de se obter vantagens financeiras, assim como um meio de se aprender a guardar algo precioso e escasso. Estimulava também a criança a se esforçar em um processo de concorrência bastante desafiador, exigindo dela um trabalho de planejamento pouco comum na rotina do dia-a-dia.

Não sei se essa tradição perdura até hoje em dia, mas em minha época, foi algo que considero importante.

Juntei dinheiro ao longo do tempo.

O dinheirinho que ganhava nessa época eu costumava guardar em um pacote de notas enroladas em elástico, que guardava no bolso interno do paletó de meu finado avô, que ficava dependurado no guarda-roupas do quarto de meus pais, onde meus irmãos não tinham acesso, e era vigiado pela minha mãe, que aprovava minha prática de economia, e cuidava para que meus irmãos menos disciplinados não me roubassem.

Mas foi em vão.

Um dia, o pacote de dinheiro sumiu. Ninguém assumiu a culpa, chorei bastante e fui consolado pela minha mãe, mas o estrago estava parcialmente feito.

Lição importante aprendida nesse processo: mesmo o dinheiro bem guardado pode ser roubado, ainda que sejamos dignos dele, porque sempre haverá alguém que se sentirá no direito de achar que precisa mais do nosso dinheiro que nós mesmos, porque, afinal, se estamos economizando e guardando, é porque não estamos precisando dele, e portanto, esse alguém merece mais nosso dinheiro que nós mesmos. E então somos roubados, embora que o ladrão ache que esteja apenas equilibrando uma equação que precisa de ajustes, e por isso, não se sinta um ladrão, mas na verdade um grande justiceiro.

O roubo fez e faz o mundo girar.

domingo, 29 de março de 2015

O papel precioso

Crianças não costumam ganhar seu próprio dinheiro. Ao menos as que não são obrigadas a trabalhar muito cedo na vida por imposição dos pais, diante de necessidades extremas.

Em geral elas ganham dinheiro dos adultos.

Crianças naturalmente acostumam-se a ganhar quase tudo dos adultos. Isso faz parte da vida e elas não se importam com isso.

Mas, um dia ganham dinheiro.

Dinheiro não é uma coisa obviamente útil para uma criança, mas ela certamente já sabe que as coisas úteis só podem ser obtidas por meio de dinheiro.

Elas não sabem como os adultos fazem para obter o dinheiro. Elas simplesmente aprendem que dinheiro tem valor e que não pode ser perdido ou destruído, porque se o for, algo mais se perde junto. Elas sabem que perdendo dinheiro, perde-se a oportunidade de trocá-lo futuramente por algo útil, como um brinquedo ou um lanche, um sorvete ou um objeto desejado qualquer.

Eu sempre soube que dinheiro, quando não trocado por alguma coisa de valor, deve ficar muito bem guardado.

Lembra alguma coisa como um anel de ouro doentiamente cobiçado por um ser feio chamado Golum, em um conto famoso nos livros e nas telas dos cinemas?

Não sei, mas a semelhança é óbvia.

Não sabemos, quando crianças, como ganhar dinheiro. Mas, como sabemos que os adultos o têm, podemos dar um jeito de pedir dinheiro a eles, de uma maneira ou de outra.

Não me lembro de ter ganho dinheiro de meus pais quando bem novo, mas lembro-me de um tipo de jogo infantil que ocorria, e talvez ainda ocorra, no primeiro dia de cada novo ano, o chamado "Bom Princípio de Ano Novo".

Era comum no vilarejo onde nasci e cresci, e era uma forma de educação financeira para as crianças em geral, porque quase todas elas participavam dessa brincadeira ano após ano, com o consentimento dos adultos, que as estimulavam.

Falarei mais sobre o "Bom Princípio" em breve.

Por enquanto, quero deixar claro que as crianças não só aprendem cedo que dinheiro tem valor, mas que dinheiro pode ser conseguido junto aos adultos mediante o simples ato de pedir. Mais: crianças sabem que dinheiro representa alguma coisa de valor útil no futuro. Logo, elas sabem que precisam guardar bem seu dinheiro ganho dos adultos. E elas são boas nisso.

Acumulação de recursos no presente para uso futuro.

Essa é a mensagem.

Isso soa como economia teórica pura?

Soa. E é.

sábado, 28 de março de 2015

Uma nota amarrotada

Lembro-me como se fosse hoje: morávamos num pequeno vilarejo, em uma casinha simples. As ruas ainda não eram asfaltadas e o ano era 1973. Sei disso porque nesse ano meu avô paterno morreu.

Mas, nesse dia, meu avô ainda estava vivo.

Ele tinha 79 anos, tinha os cabelos brancos e um bigodinho fino. Gostava de passarinhos e morava conosco, quer dizer, com meus pais e nós, três filhos pequenos. Ou seria o contrário: nos é que morávamos com ele? Não sei. Famílias pobres costumam dividir suas casas até que possam melhorar de vida e terem seus próprios espaços.

Não importa.

Meu avô tinha o hábito de tomar uma dose diária de aguardente, pinga, todo santo dia, antes do seu almoço.

Ele e todas as pessoas que possuem esse hábito alegam que um aperitivo desses ajuda a abrir o apetite.

Meu avô no entanto não dispunha de pinga em casa. Poderia ter uma garrafa em casa e se poupar de ter de comprar na rua uma dose de aguardente todos os dias, mas não tinha.

Escrevendo agora, me ocorre que certamente temia que meu pai, na época um jovem com seus 28 anos, também viesse a beber. Meu pai era já um grande bebedor, mas creio que não um alcoólatra ainda. Creio que por isso meu avô preferisse comprar sua dose todos os dias no comércio do vilarejo mais para evitar um problema maior com meu pai, posso deduzir agora.

O bar mais próximo ficava a dois quarteirões de casa.

Eu era pequeno. Tinha meus três anos de idade. Nasci em 1970. Sei que era pequeno demais para sair fazendo compras pelas ruas, mas nós vivíamos em um vilarejo tão pacato e seguro que certamente não viram problema em me mandarem comprar uma dose de aguardente para meu avô em um dia desses qualquer.

Hoje seria um crime, mas não na época. Uma criança de três anos de idade ir sozinha pelas ruas até um bar e ainda por cima sair dele com um copo cheio de aguardente hoje representa um absurdo múltiplo, inadmissível em todos os aspectos, mas foi exatamente isso que ocorreu em 1973.

Meu avô pediu que eu abrisse a mão direita, perguntou se eu sabia o caminho do bar. Eu confirmei, porque sabia onde ficava o bar. Afinal, era bem perto. Então ele enfiou em minha mão uma ou duas notas de dinheiro todo amarrotado, e pediu que eu segurasse firme e não o soltasse de maneira alguma, e que o desse ao dono do bar em troca do copo de aguardente.

Eu tomei do dinheiro, apertei-o firme na mão, tomei o copo vazio e fui sozinho até o bar.

Entreguei o dinheiro e recebi o copo com a dose habitual, meio copo de aguardente. Retornei para casa com o líquido intacto.

Concluí assim minha primeira transação financeira na vida.

Alguém coloca em nossas mãos um pedaço de papel amarrotado e diz que aquilo vale alguma outra coisa. Não podemos perder esse pedaço de papel porque sem ele não podemos trocá-lo por essa outra coisa. Levamos um pedaço de papel que alguém aceita em troca de um pouco de um líquido que parece água, mas não é água.

Curiosamente, a partir dessa primeira experiência, não precisaram mais me dizer que dinheiro era um pedaço de papel que não podia ser perdido, e que ele podia ser trocado por outras coisas. 

Veja: mesmo uma criança pode depreender de uma simples experiência que dinheiro é algo de valor.

Por fim, ao longo do tempo, não me recordo quando, passei a saber que dinheiro também pode ter a forma de moedas, pedacinhos de metal que não são parecidos com papel, mas que servem para se trocar por coisas do mesmo jeito.

Eu não sabia contar, nem ler o valor dos números nas notas e nas moedas, mas é certo que quando comecei a ser alfabetizado, aos seis anos, eu já sabia muito bem como cuidar de meu dinheirinho.

Meu dinheirinho?

Calma.

Tudo veio bem depois.

O que veio primeiro foi uma nota amarrotada enfiada em minhas mãos sob a ordem de não ser jogada fora.

Eis a primeira lição, inesquecível.

sexta-feira, 27 de março de 2015

O primeiro contato

O mundo do dinheiro é estranho porque não é um mundo natural, como o mundo das coisas que sempre existiram. Quer dizer, o dinheiro é uma criação humana, e tem uma longa história entre seu surgimento embrionário e seu atual status no mundo moderno.

Assim, uma pessoa qualquer não aprende sobre ele de modo que ele seja uma coisa natural no sentido de que todos os seres humanos normais em geral aprendem.

Deixe-me ser mais claro.

A linguagem humana é algo complexo, é uma criação humana também, afinal os animais não falam, e é socialmente aprendida, variando de cultura para cultura, mas nem por isso deixa de ser quase que automaticamente aprendida pela maioria dos seres humanos, porque é essencial à espécie e sua sobrevivência. 

O dinheiro hoje é talvez tão importante quanto a linguagem. É complexo, é uma criação humana, afinal os animais não usam dinheiro para nada, ele varia de cultura para cultura, porque ainda não temos uma moeda universal, mas as pessoas não aprendem sobre ele da maneira que aprendem a falar. E ainda que os pais tentassem ensinar o que sabem sobre dinheiro a seus filhos enquanto eles ainda são muito pequenos, provavelmente seria uma tarefa inútil, porque a humanidade ainda não sabe como lidar com sua criação, nem sabe como ele funciona realmente, por mais que o tenha estudado e usado.

Essa afirmação é audaciosa.

Como posso afirmar que não podemos ensinar sobre dinheiro porque não sabemos muito sobre dinheiro?

Essa afirmação é fundamentada na evidência ampla de que a pobreza persiste em quase todas as partes do mundo, a despeito de enormes esforços bem intencionados que são feitos no sentido de erradicá-la.

Não falarei muito sobre a pobreza agora, mas falarei mais sobre ela no futuro.

O que quero dizer é que sabemos pouco sobre o dinheiro, ainda que possamos ter contato com ele desde a mais tenra infância.

De fato, o dinheiro está diretamente relacionado com nossa infância, quando não com nossa existência como um todo, dado que em geral são as condições financeiras dos pais que definem a possibilidade de se ter filhos ou não.

Eu, de minha parte, confesso não saber tudo o que gostaria de saber a respeito do assunto, embora tenha me empenhado.

Confesso ainda que fui muito mal orientado a esse respeito em minha infância e adolescência.

Mas, curiosamente, tive contato com o dinheiro bem cedo. Consigo recordar-me de experiências que tive envolvendo ao menos a manipulação de notas e moedas, embora, é certo, não soubesse muito bem o que significavam, nem por que tinham a importância que os adultos davam a elas e nem como surgiam e desapareciam sem deixar rastros.

Acho que qualquer um é capaz de fazer um esforço de memória na busca de recobrar, se não a primeira vez, pelo menos algumas das primeiras experiências que teve com o dinheiro em sua própria infância.

Você ganhou um cofrinho em forma de porquinho? Teve algum desejo recusado sob a alegação de que "não temos dinheiro para isso"? Ganhou algumas moedas no aniversário de quatro anos? Rasgou uma nota da carteira do papai e levou uma bronca sem saber porquê, até que lhe explicaram que aquele pedaço de papel colorido não era um pedaço de papel qualquer, como uma capa de revista ou uma revistinha de desenho?

Esses primeiros contatos foram reais, tiveram o dinheiro como ponto em comum, mas eles vieram revestidos de muito poucas explicações.

Ao longo do tempo, passei a associar dinheiro a restrições, e depois a trabalho, e por fim a miséria e humilhações, mas então estou me adiantando demais. 

Eu preciso falar das primeiras experiências antes.

Elas foram experiências pedagógicas, ainda que, sob certo ponto de vista, possamos ter sido ensinados de maneira errada e termos aprendido mais falsidades que propriamente verdades.

Podemos falar em uma pedagogia do dinheiro?

Podemos. E falaremos sobre ela.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Coisas estranhas

É do dramaturgo Públio Terêncio Afro a frase:

"Sou um homem: nada do que é humano me é estranho"

Mas as coisas não são bem assim na vida real.

O comportamento humano nos causa estranheza mesmo quando estamos entre pessoas socialmente próximas a nós. Somos ainda mais surpreendidos quando diante de culturas muito diferentes das nossas e é lugar comum se dizer que um simples gesto de um povo pode representar uma ofensa para um dado outro povo, como se além da língua, que quase nunca é comum, ainda vivêssemos uma Babel de costumes e valores, o que certamente é verdade diante de tanta gente vivendo em lugares tão diferentes e longínquos.

Mas, quando o assunto é dinheiro, a frase de Terêncio deveria ser um dever. Parafraseando-o, poderíamos dizer, deveríamos dizer que "sou um homem, logo, nada do que é econômico me é estranho".

Essa afirmação está muito longe de ser verdade.

O mundo do dinheiro é estranho mesmo para pessoas bem intencionadas, dispostas a desbravar suas sutilezas e mistérios, e também o é para aqueles que, ignorando os mistérios, buscam simplesmente ganhá-lo por meio de diferentes artimanhas e subterfúgios, quando não simplesmente trabalhando honestamente como empregado de alguém ou de algo.

Certamente o dinheiro não é a única coisa estranha no mundo.

A teoria da relatividade é estranha e dizem que poucas pessoas a entendem de fato. Muitos dizem conhecê-la, mas isso não passaria de uma mera crença. A diferença é que uma pessoa pode dizer que conhece os segredos do dinheiro, mas ao dizer isso, pode ser facilmente desmascarada, contanto que não o tenha em grande quantidade, conseguido pelos seus próprios méritos.

Dizem que quem realmente conhece os segredos do dinheiro não se dispõe a dizê-los por nada neste mundo, exceto por mais dinheiro.

É como a lenda da galinha dos ovos de ouro, no entanto: quem a tem não cometeria a idiotice de matá-la para ter mais ovos, sob o risco de ficar sem nada.

Assim, as pessoas observam, ansiosas, os menores movimentos dos ricos, à espera de que cometam o deslize de revelarem seus segredos inadvertidamente, como um ato falho decorrente de peso na consciência ou outro deslize psicológico qualquer.

Daí que temos dezenas de livros sobre Warren Buffet, George Soros, Bill Gates e outros milionários mais. O segredo revelado é um convite sedutor.

Adianto que não detenho esse segredo.

Afirmo que podemos chegar a ele juntos, aqui, neste blog.

Se isso acontecer, fique quieto. Cale-se quanto ao que vier a saber.

Não mate sua galinha dos ovos de ouro.

Entendendo o dinheiro

Evidentemente, o dinheiro é um alvo sedutor, mas não é fácil de ser ganho. Ao menos eu acho difícil ganhar dinheiro.

Acho também difícil entender como se ganha dinheiro.

Sou cético com relação a quase tudo que se relaciona a economia e finanças, e quero usar esse blog para tornar públicas minhas ideias, debater o problema com quem quer que queira debatê-las, e se possível, chegar a um caminho que me conduza à riqueza, ampla e farta.

É um objetivo ambicioso, mas desafiador.

Eu vou começar pelo começo, e se esse começo parecer tolice, não se iluda.

Nada que se relaciona a dinheiro é simples ou tolo.

Nada.

Se você acha que entende de dinheiro, mas não é milionário, então está enganado.

É cedo para se desistir

O objetivo deste blog deveria ser, sem sombra de dúvida, ganhar muito dinheiro.

Se não fosse possível ganhar muito dinheiro com ele, que se ganhasse ao menos algum dinheiro.

Por fim, se ele não rendesse dinheiro nenhum, que servisse ao menos para entender como se ganha, ou como não se ganha dinheiro nesse nosso mundo complexo e imprevisível, onde sabe-se muito, mas não tudo.

Ainda é cedo para desistirmos.

Sobre os ombros dos mais fracos

Eu gostaria de escrever mais sobre dinheiro, finanças, negócios, economia.

Esses assuntos fazem parte de minha vida e eu penso muito sobre eles.

Eu até tentei escrever sobre isso em um outro blog, mas, é muito difícil escrever um único blog. Dois, é quase impossível. Então, o pouco que escrevi sobre os temas acima eu irei publicar aqui, que é onde as coisas acabam de fato acontecendo.

O blog se chamava "Sobre os ombros dos mais fracos: porque é difícil ficar rico. Filosofando sobre negócios..."

Publiquei nove textos, deixei seis rascunhados, e parei, porque dá muito trabalho manter blogs em geral. Percebi que nem escrevia aqui, nem lá. Decidi que é melhor manter este aqui e abandonar o outro, que certamente não teria futuro.

Segue-se os nove textos, com pequenas adaptações...