Comecei a usar uma agenda em 1999.
O que é uma agenda, exatamente?
Basicamente, é um caderno com algumas facilidades, mas como todo caderno, seu objetivo é receber anotações que mereçam ser lembradas. Não precisamos anotar coisas, mas é sempre melhor anotá-las, porque não temos uma memória confiável. O fato de que podemos esquecer coisas, como nomes, números de telefones, datas e compromissos não é uma trivialidade. O esquecimento é um indício forte de que nosso cérebro não comporta uma massa excessiva de informações por um longo tempo. Daí a importância da escrita, como uma extensão de nossa memória. Pensamos, lembramos, anotamos, e depois esquecemos com segurança, porque basta abrir a agenda que nossa memória é recuperada instantaneamente.
Mas, em que momento de minha vida em particular eu tive a consciência de que precisava de uma agenda?
Porque até então, eu havia sobrevivido razoavelmente bem sem uma, e milhões de pessoas continuam sobrevivendo sem as suas. Houve algum fato que tenha me induzido a usar uma agenda? Ou eu cheguei à conclusão de que precisava de uma extensão em papel para minha memória com base apenas em minhas conjecturas e experiência?
Quem ou o que me influenciou? Quão grande era a minha necessidade de registrar informações em um pedaço de papel naquele momento de minha vida?
Data original de criação deste texto: sábado, 17 de setembro de 2005 18:49:39
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