É verdade que um blog não é tudo. Não é um ambiente adequado para certos tipos de trabalho literário de maior fôlego, como um artigo ou um livro. Então, não posso falar que fui, sou ou serei fiel somente a este blog. Não posso deixar de admitir que tenho escrito coisas e postado coisas em outros locais, mais adequados aos fins a que se destinam.
Tenho postado coisas no http://www.scribd.com/. O resultado tem sido modesto, mas honesto. Também tem algo simples no http://www.bookess.com/. E tem também alguma coisa em estado embrionário, ainda não postado em local algum. Apenas pequenos textos no Word. Mas já é um começo.
Tenho mais uns dois ou três outros blogs sobre temas específicos esparramados por aí, mas natimortos. A menos que...
A menos que eu lhes reinfunda vida. Os blogs, afinal, não são entes biológicos. Eles apenas param, hibernam, mas não morrem, nem apodrecem, nem fedem, embora possam conter muita podridão e besteira. Bem, eu não sei ainda, mas acho que posso dar um jeito em pelo menos dois deles.
De resto, acho que tenho sido pouco audacioso com relação à minha participação na web. Já fui melhor nisso a algum tempo atrás, com participações interessantes em fóruns e comunidades de discussão, principalmente no Orkut. Acho que o debate é sempre mais estimulante que um simples blog, porque o feedback das postagens em fóruns é mais rápida e pessoal. Blogs são pouco interativos, exceto pelas participações de comentaristas, o que acho muito limitado. Um comentário está longe de ter a emoção de um debate real de um fórum.
De qualquer forma, mesmo nos fóruns e comunidades minha participação se reduziu a quase nada.
Resta criar coragem e retornar as atividades.
Afinal, essa é a demanda do tempo presente.
É preciso que se viva a época, que se faça a época e que se faça dela uma época única. Afinal, partiremos e jamais voltaremos. É preciso que sejamos lembrados eternamente pela época em que vivemos. São apenas algumas décadas, e o tempo corre contra nós. Por isso, toda a ambição é pouca. É preciso que sejamos vândalos, bárbaros, godos, mongóis, e que conquistemos todos os espaços possíveis, ainda que virtuais. Afinal, esse é o espaço que precisa ser conquistado.
Desbravar o mundo virtual é o desafio de uma era, e a posteridade jamais esquecerá aqueles que primeiro o desbravaram.
Teclado em mãos, é preciso que teclemos!
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