O Outlook tem sido para mim uma fonte de avanços e angústias. É nele que tenho anotado minhas centenas de tarefas, afazeres, objetivos, projetos e planos.
Eu não olho para essas anotações todos os dias. Na verdade, assim como esse blog, às vezes fico meses sem abri-lo. Mas sempre que tenho algum sossego, dou uma arrumada nas minhas anotações.
Revejo prioridades, olho coisas que já descartei e anoto novas tarefas. Como minha vida não é uma empresa, não preciso seguir horários nem dias determinados. Por isso, não sou um realizador dedicado. Tenho tempo de sobra, mas uso-o da maneira mais bonachona e infrutífera possível. Durmo muito, passeio muito, fico sem fazer nada longas horas e converso banalidades a maior parte do tempo. Se sou um fracasso, a culpa é absolutamente minha.
Sei que não vou realizar quase nada daquilo que prometo a mim mesmo. Já perdi a esperança. Quando muito, ataco uma coisa mais urgente aqui, uma burocracia ali, um cano quebrado acolá, um documento vencido mais além e assim vou levando a vida.
O Outlook é a prova do meu fracasso.
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