sábado, 23 de julho de 2011

Rock anos setenta

Ontem tive a oportunidade de comprar um DVD nas lojas Americanas aqui de Ribeirão Preto, no Shopping Santa Úrsula. Falo isso porque escrevo esse blog não só para o mundo, mas para mim também, para que depois de alguns anos eu me lembre que eu tive uma vida como outra qualquer, e não só de trabalho e sofrimento. Ontem, só para confirmar, eu não sofri nem um pouco. Foi um dia normal.

Comprei um DVD com rock dos anos 70. Estavam lá nomes de peso dos quais eu já ouvira falar e até já conhecia algumas músicas, mas nunca tinha visto em vídeo.

Black Sabbath, que já tinha ouvido alguma coisa.

Kiss, que adoro, com a clássica "Rock and roll all night".

Deep Purple, que eu já vi ao vivo em Goiânia.

Slade, com "Cum on feel the noize", que eu já tinha ouvido a bastante tempo.

Grand Funk Railroad, que nunca tinha ouvido nada, nem visto.

Lynyrd Skynyrd, com o clássico "Sweet Home Alabama", que eu adoro, já tinha visto o vídeo e conhecia a letra com perfeição.

T. Rex, que já tinha ouvido falar, mas nunca vi nem ouvi.

MC5, idem.

David Bowie, que sabia lendário nos anos 70, mas só ouvi e vi nos anos 80, bem chatinho, por sinal.

Suzi Quatro, não conhecia nada.

Alice Cooper, tal qual Bowie, mas bem mais legal.

Peter Frampton, que adoro, com "Show me the way".

Talking Heads, com suas bobagens típicas mais dos anos 80 que 70.

E finalmente Ramones, que conhecia dos anos 80.

Quer saber? Achei o visual de todo mundo a coisa mais brega do mundo, ao mesmo tempo a coisa mais autêntica do mundo,  e ao mesmo tempo a coisa mais chique do mundo.

E o som?

Kiss é um show, é fantástico e são eternos.

Adorei rever Lynyrd, e como são lindas as Backing vocals!

Black Sabbath é mesmo um clássico, assim como Deep Purple com suas guitarras básicas.

Adorei a breguice de Slade. O vocalista parece um lobisomem. Mas é um cara legal, canta muito e a música é ótima. É chocante ver o descasamento entre som poderoso e visual ingênuo e inocente. Que coisa! Adorei Slade!

E amei ouvir Frampton novamente. Desde meus sete, oito anos tenho ouvido suas músicas. Elas estão por toda parte. Ele vendeu milhões, bateu todos os recordes de vendas na época e era "o cara". Depois sumiu do cenário. Ficou a lenda.

Vejo Rick Sambora do Bon Jovi e lembro daquele tubo estranho, o talk box, e não tem como negar: rock inspirado em Frampton, e dos melhores. Nada de radicalismos, de puritanismo, de satanismo. Somente um som bom para se pegar uma estrada, para se curtir a energia e levantar o astral. Rock é isso.

Vida longa a Peter Frampton.

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