segunda-feira, 11 de junho de 2012

Uma boa razão para não gostar de funk

Já fui adolescente. E na minha adolescência, já havia o funk! Não sou tão velho assim.

Mas a mídia, o marketing televisivo naquela época, não precisava apelar tanto para mulheres peladas e coisas afins. Bastava um pouco de elegância para nos convencer de que algo poderia ter o benefício de nossa dúvida.

Em um desses comerciais, algo me marcou. O comercial era este:


Então, eu, com 17 anos, despertei-me para a beleza da música clássica.

Algum tempo depois, ganhei de uma prima de minha mãe quatro fitas cassetes velhas. Ela disse que duas prestavam, mas duas não, e que eu poderia regravá-las. Nas que ela dizia que prestavam estavam gravações de trechos do Novo Testamento. As que ela dizia que não prestavam eu as tenho até hoje, e as guardo com muito carinho. Assim que coloquei a primeira delas para rodar, ouvi:


Bem, nem precisa falar o resultado: as duas fitas com trechos da Bíblia, que eu conhecia, eu as regravei com rock pesado. Fiz exatamente o contrário do recomendado pela prima de minha mãe. E agradeço-a muito pela generosidade de ter-me dado as benditas fitas com músicas clássicas.

Assim, não houve jeito de o funk concorrer com Mozart. E considero isso uma benção!

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