Seguir regras de vida é uma coisa trabalhosa, ainda mais quando se tem dezenas, centenas de regras a serem seguidas.
O que é uma regra de vida?
A vida não nos impõe regras explícitas. Ninguém chega e diz: você tem esta regra de vida a seguir. Evidentemente que há regras sociais, legais, de comportamento, culturais, etc, que são impostas a todos, e que nos submetem a punições mais ou menos duras se as desrespeitarmos, mas não há nenhuma maneira efetiva que coibir que as pessoas as desrespeitem. Mesmo a regra de não matar, que parece óbvia e promete uma punição dura, é constantemente violada, e sua existência não inibe os matadores. O que dizer então de regras de vida, que visam apenas uma melhor qualidade de vida, ou simplesmente, mais dinheiro ou sucesso?
O problema de se seguir regras é que elas implicam em se suportar alguma situação desagradável, ou a abstenção de algum desejo ou prazer, ou, no caso das regras de sucesso, implicam no uso de tempo, dinheiro, energia e foco em coisas que não são necessariamente prazerosas, e não dão resultados imediatos, e nem mesmo dão garantias de que resultarão em alguma coisa, e, por fim, não nos ameaça com nada muito sério, a não ser o risco de não nos tornarmos ricos, e a pobreza, ou a mediocridade, ou o tédio e a rotina de uma vida de fracassos não parece ser uma coisa tão ruim assim que justifique que saiamos de nossa bolha de conforto para nos arriscarmos em seguir regras trabalhosas sem qualquer esperança de progresso. Então, regras de vida são, na verdade, meros conselhos.
São conselhos, às dezenas, centenas, que nos oferecem os livros de auto-ajuda, sem maiores considerações. Faça isto: se fizer, poderá obter aquilo. Se não fizer, tudo bem, nada de realmente ruim irá lhe acontecer. Apenas não será um milionário. Pensando bem, deixe essa regra para lá. Nunca quisemos ser realmente muito ricos. Um pouco de esforço com um pouco de dinheiro a mais como retorno e está tudo bem. Damo-nos por satisfeitos e afrouxamos as rédeas da regra e a pomos de lado. Estamos livres para usufruir de nossa vida novamente, livres e soltos.
Mas, eu, diante de centenas de regras, ou conselhos, de pelo menos cinco livros de auto-ajuda, achei que poderia ser um pouco mais racional e encontrar uma maneira de colocar ordem no caos. Assim como dois livros podem ser muitos diferentes, eles podem também ter coisas em comum, como disse aqui. Ora, se eu analisasse uma centena ou mais de conselhos ou regras sugeridas por diferentes livros, escritos por diferentes autores, talvez fosse possível que ao final desta análise, eu conseguisse reduzir o número de regras a uma quantidade razoável, capaz de ser compreendida, assimilada, aprendida e aplicada, sem maiores problemas.
Seriam as minhas regras compiladas. Algo como os meus Dez Mandamentos. Seriam os meus mandamentos pessoais.
Comecei a pensar no assunto e li e reli as muitas regras que já tinha em mãos, anotadas em minha Agenda 99 e em minha Caderneta de Capa Marrom. Rascunhei então em minha agenda um esboço dos meus mandamentos:
"As 10 regras:
1 - Tomará sempre a iniciativa de usar seus conhecimentos e habilidades.
2 - Não desperdiçarás o tempo.
3 - Avaliará o resultado de suas ações."
E parei na terceira regra. No entanto, eu tinha em mente dez regras.
Por que não fui em frente? O que me levou a desistir do plano de sintetizar centenas de conselhos em dez simples regras de conduta capazes de serem seguidas? Esta pergunta será respondida, mas antes, preciso fazer algumas observações sobre as três regras compiladas.
De qualquer forma, estes são os meus Dez Mandamentos que são, na verdade, três.
Mas, eu, diante de centenas de regras, ou conselhos, de pelo menos cinco livros de auto-ajuda, achei que poderia ser um pouco mais racional e encontrar uma maneira de colocar ordem no caos. Assim como dois livros podem ser muitos diferentes, eles podem também ter coisas em comum, como disse aqui. Ora, se eu analisasse uma centena ou mais de conselhos ou regras sugeridas por diferentes livros, escritos por diferentes autores, talvez fosse possível que ao final desta análise, eu conseguisse reduzir o número de regras a uma quantidade razoável, capaz de ser compreendida, assimilada, aprendida e aplicada, sem maiores problemas.
Seriam as minhas regras compiladas. Algo como os meus Dez Mandamentos. Seriam os meus mandamentos pessoais.
Comecei a pensar no assunto e li e reli as muitas regras que já tinha em mãos, anotadas em minha Agenda 99 e em minha Caderneta de Capa Marrom. Rascunhei então em minha agenda um esboço dos meus mandamentos:
"As 10 regras:
1 - Tomará sempre a iniciativa de usar seus conhecimentos e habilidades.
2 - Não desperdiçarás o tempo.
3 - Avaliará o resultado de suas ações."
E parei na terceira regra. No entanto, eu tinha em mente dez regras.
Por que não fui em frente? O que me levou a desistir do plano de sintetizar centenas de conselhos em dez simples regras de conduta capazes de serem seguidas? Esta pergunta será respondida, mas antes, preciso fazer algumas observações sobre as três regras compiladas.
De qualquer forma, estes são os meus Dez Mandamentos que são, na verdade, três.
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