Quando penso aprofundadamente sobre o que estou escrevendo, por vezes chego a concluir que embora esse blog às vezes não me pareça tão interessante, por vezes ele parece ser a coisa mais importante que posso deixar para a humanidade.
Quando me propus a escrever esse blog, nem sabia o que deveria escrever nele. Agora, passados tantos anos, depois de tantas leituras, porque eu sou quase que seu único leitor, percebo que a vida é composta de ciclos, e que por vezes eles se fecham, se completam e depois tornam a se expandir.
Isso parece confuso agora, mas me parece ser verdade.
Faço um gráfico, um mind map, daquilo que ando pensando e escrevendo. E concluo que, de certa forma, não tive muita escolha, dados aos eventos que vieram a ocorrer em minha vida. Eventos comuns, mas especialmente significativos para mim.
Eu não poderia deixar de estar escrevendo esse blog agora, mesmo que jamais venha a ter benefício algum com ele. Talvez o maior beneficiado seja eu próprio, e esse benefício é inegável. Eu ter percebido que na verdade a vida segue ciclos em si não é nenhuma novidade. Eu já sabia disso antes. Mas agora é diferente: agora é palpável em mim mesmo os ciclos.
Vejam como tudo é óbvio:
Tenho esse blog porque gosto de escrever. Gosto de escrever porque fui obrigado a escrever. Fui obrigado a escrever porque precisava ganhar meu pão. Mas só pude ganhar meu pão porque antes aprendi a ler. Mas só aprendi a ler porque fui obrigado. Agora, escrevo sobre o que aprendi.
Isso é um ciclo.
Não posso escrever sobre o que não sei.
Assim, talvez ensinar seja algo muito nobre, e que justifique a existência desse blog. Ensinar o quê?
Ensinar como as coisas se encaixam, como elas acontecem na vida de uma pessoa, como o acaso ajuda, mas o sistema planejado para ajudar também faz sua parte, bem ou mal.
Acho que aos poucos vou entendendo meu lugar no mundo. Isso é muito bom.
Entendendo meu lugar no mundo!
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