sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Og Mandino - Outras influências

Depois de ler Og Mandino pela primeira vez, tive contato com alguns outros livros de auto-ajuda, mas foram poucos, e não muito relevantes.

O próximo livro de auto-ajuda que li, depois de Mandino, foi Dale Carnegie, "Como fazer amigos e influenciar pessoas", depois Carnegie novamente, "Como evitar preocupações e começar a viver". Depois, li livros muito interessantes durante meu curso superior em Administração de Empresas. Seria curioso tentar traçar a influência desses livros de auto-ajuda e outros sobre a decisão de fazer um curso de administração, mas traçar essas influências requer um estudo próprio em momento oportuno.

Durante o curso, um livro em particular ajudou-me a adquirir certos comportamentos e pensamentos. O livro chama-se "Organize-se!", de Sunny Schlenger e Roberta Roesch, e o li em 1995, se não estou enganado. Claro que li outros livros muito importantes, livros técnicos que me passaram conhecimentos valiosos, tanto quanto os livros de auto-ajuda, mas este foi certamente um dos mais importantes.

Depois de formado, somente vim me interessar por livros de auto-ajuda em 1998, quando resolvi parar de fumar. Foram alguns anos de poucas leituras e muito contato com a informática. Era o nascimento da Internet, e livros passaram a ser coisas de interesse secundário naquele momento. Não creio que deveria ter sido diferente, já que a Internet e seu nascimento foi certamente um momento importante e revolucionário demais para o mundo para que pudesse ter passado desapercebido ou negligenciado por qualquer cidadão esclarecido e educado do mundo moderno.

Foi a necessidade de parar de fumar que levou-me a recorrer a um livro de auto-ajuda, e o livro "Como parar de fumar em quatorze dias" cumpriu o que prometia no seu título. A história de um vício merece um capítulo à parte, já que é cheia de detalhes muitíssimo interessantes, de maneira que deve ser melhor tratada em momento oportuno também.

Como um livro de autoajuda se mostrara tão útil na cura de um vício tão sério, voltei a dar a atenção aos livros de autoajuda em geral de maneira mais aprofundada.

Foi somente em 2001 que senti a necessidade de recorrer a um livro de auto-ajuda novamente. Sentindo que passava por um momento particular de minha vida bastante difícil, onde pressentia claramente um começo de depressão, e sabendo que, caso realmente viesse a entrar em um ciclo depressivo profundo, seria não a primeira, nem a segunda, mas a sexta vez, sendo a terceira realmente diagnosticada e compreendida, decidi lutar com minhas próprias armas: os livros.

Claro, procurei ajuda médica, e a depressão, assim como o vício do cigarro, e o curso de administração, merecem tratamentos a parte, mas o fato relevante é que resolvi recorrer a um livro de autoajuda para tentar amenizar o problema.

Eu li "Como evitar preocupações e começar a viver", de Dale Carnegie, além de reler Mandino. Li também "A mola do sucesso", sobre administração de carreiras, mas percebi que se quisesse ter alguma chance de sucesso contra a depressão, deveria passar a ler os livros de autoajuda de maneira diferente das anteriores. Até então eu apenas lia os livros como se fossem romances. Somente com o livro sobre o vício do fumo foi que realmente adotei rigorosamente cada instrução dada pelo autor. Se funcionara com o vício do fumo, deveria funcionar com o livro de Carnegie, sobre preocupações.
Comecei a lê-lo e a colocar em prática aquilo que Carnegie recomendava. Foi então que precisei de um diário, uma agenda, para anotar meus pensamentos e resumos, como ele recomendava, e como eu aprendera lendo Mandino. E assim iniciei minha série de escritos, usando minha tão querida Agenda Ecológica 1999.

Fiz o que Carnegie sugeriu, li ainda muitos outros livros de autoajuda, iniciei a leitura de livros de filosofia e, então, depois de uma melhora considerável, resolvi aplicar o método de Carnegie ao livro de Mandino.

Pois bem. Carnegie sugeria que lêssemos cada capítulo de seu livro duas vezes, e que anotasse a ideia principal, de maneira a melhor fixar a ideia do autor. Fiz isso com o seu livro, criei uma série de frases de impacto extraídas de seus textos, e as colei em uma mini-agenda de bolso, de modo a poder consultá-la a todo momento. E fiz o mesmo com os textos do livro de Og Mandino. Então, para fazê-lo, tive de lê-lo pela terceira vez.

Mas já não foi uma simples leitura. Foi um primeiro estudo sério e sistemático de Mandino, e as conclusões a que cheguei me surpreenderam. E ainda me surpreendem.

Em decorrência desse primeiro estudo sistemático, pude criar um resumo, baseado em minha percepção e conhecimento da época, que merece ser completamente descrito.

Após esse primeiro estudo, não houve mais como parar de estudá-lo e de traçar considerações escritas a respeito de ideias e insights que desde então tenho julgado interessantes. O resumo inicial e as demais considerações merecem ser todos descritos com as minúcias necessárias, para que a lógica de meu raciocínio não se perca.

Vamos a eles, aos resumos iniciais do livro de Og Mandino.

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Texto originalmente criado em 01/10/2009

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