Depois que registrei meus planos de leitura em minha Agenda Ecológica 1999, eu escrevi sobre minhas áreas de interesse na época. Era uma nova página em minha agenda, e era para eu usar essa página para anotar minhas atitudes ecológicas para o ano. Mais atitudes! Eu já tinha anotado cinco delas. Já eram o bastante.
Então, eu usei essa página para anotar minhas áreas de interesse.
Mas antes, se alguém folhear a agenda, verá que entre meus planos de leitura e as minhas áreas de interesse há o registro de um sonho.
Mas esse sonho está registrado neste lugar somente porque havia um espaço na agenda, e eu não queria desperdiçar espaço nela. O sonho ocorreu bem depois.
Por que registrar um sonho?
Antes porém, é preciso saber que aquele sonho registrado fora do lugar não era o meu primeiro sonho registrado. Havia outros antes dele, embora ele aparecesse primeiro na minha agenda, apenas por uma questão de economia.
Mas, se havia outros sonhos registrados antes, por que eu resolvi registrá-los? E qual foi o primeiro sonho registrado?
Eu resolvi registrar meus sonhos na minha agenda exatamente por causa deste primeiro sonho. Foi exatamente porque eu sonhei um sonho que merecia ser registrado é que eu passei a registrar meus sonhos.
Mas que sonho foi esse que mereceu ser registrado?
Eu falarei dele quando chegar a hora, mas uma coisa é certa: foi o sonho mais fantástico que já tive na vida. Provavelmente não sonharei mais nada que se aproxime dele em todo o resto de minha vida. Então, ele merecia ser mesmo registrado.
Depois, passei a registrar novos sonhos. Sabe, a princípio é uma coisa legal de se fazer, exceto que nem sempre sonhamos coisas legais. E depois, é muito difícil registrar sonhos. Eles são fugidios e se desvanecem logo assim que acordamos. E por fim, parece que sonhos seguem fases de nossas vidas. Tem épocas em que sonhamos muitos sonhos interessantes que merecem ser registrados. Tem épocas em que sonhamos sonhos medíocres, monocromáticos e pouco dignos de registro. E tem sonhos selvagens que sonhamos assim que pegamos no sono, e que nunca nos lembramos deles, porque dormimos longas horas todos os dias, e no final do sono, nossos sonhos são mais banais. Então, os sonhos mais interessantes ocorrem naquelas fases de nossa vida em que estamos dormindo pouco, com o sono curto, picado, em que acordamos ainda cansados, e pegamos ainda fresquinhos os sonhos mais bizarros, frutos de nossos cérebros cansados e intoxicados lutando para se reestabelecerem da vida dura que levamos.
Houve uma época em que levei mais a sério meus sonhos, mas acho que hoje não vale muito a pena ficar me atendo a eles, a menos...
A menos que eu venha a ter um desses sonhos mágicos, absurdos, totalizantes e inspirados, que revelam a razão das coisas e nos deixam perplexos, pensando "como isso foi possível de ser sonhado?".
Sim, falaremos bastante sobre sonhos ao longo do tempo.
Mas não agora.
Agora, é a hora de pular o registro do sonho fora do lugar e partir para minhas área de interesse.
Mas isso fica para a próxima ocasião.
Bons sonhos!
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