sexta-feira, 25 de maio de 2012

Em que situação eu me encontro?

Seja lá qual for minha situação, se eu pretendo sair por aí em busca de meus objetivos, eu devo saber em que situação me encontro, que recursos e ferramentas tenho à mão, e o que posso fazer com eles.

Eu disse aqui sobre o que penso da frase abaixo:

"Lição 3 – Como avaliar as próprias vantagens:

“Existem dois objetivos na vida: primeiro, conseguir o que se quer; e depois, desfrutar o que obteve. Apenas os mais sábios realizam o segundo” – Logan Pearsall Smith."

É bem verdade que a frase em si não nos fala nada sobre avaliar nossas vantagens, mas não importa. Eu tenho que saber minha situação atual para saber aonde quero chegar. Afinal, conseguir o que se quer implica em planos. E planos envolvem começos, meios e fins.

Isso parece óbvio agora, mas não era na época em que li sobre isso. 

Algumas coisas que hoje são óbvias não surgiram óbvias desde o começo do mundo. A obviedade da Terra redonda não é assim tão óbvia. Pergunte a uma criança se ela acha que a Terra é redonda e ela lhe dirá que não. Afinal, quem nunca tentou cutucar o Sol ou a Lua com uma vara, achando que eles eram apenas um tipo de balão não muito alto e fácil de ser cutucado?

Isso de saber onde me encontro antes de sair por aí em busca de objetivos não é uma coisa muito velha. Parece fácil, mas não é. Pegue uma lista de grandes habilidades modernas exigidas dos melhores profissionais e pagas a preço de ouro pelas grandes empresas e verá que gerenciar projetos é uma delas. Mas, o que são projetos? E como chegar ao fim de um projeto sem saber o caminho a ser percorrido durante ele? E como percorrer um caminho sem saber de onde se parte?

Essa forma de pensar já se mostrou eficaz milhares de vezes em diferentes lugares e em diferentes momentos. Toda uma indústria de gerenciamento e engenharia se desenvolveu em torno desse conceito de projeto e pensar nossos sonhos como projetos tem dado resultado para muita gente. Tanto que parece até uma banalidade recomendar a alguém que saiba onde se encontra antes de partir atrás de alguma coisa.

É óbvio porque se tornou óbvio. Mas não era, e eu não precisei quebrar a cara na vida para aprender essa pequena verdade.

Isso é aprendizagem.

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