Seja lá qual for minha situação, se eu pretendo sair por aí em busca de meus objetivos, eu devo saber em que situação me encontro, que recursos e ferramentas tenho à mão, e o que posso fazer com eles.
Eu disse aqui sobre o que penso da frase abaixo:
"Lição 3 – Como avaliar as próprias vantagens:
“Existem dois objetivos na vida: primeiro, conseguir o que se quer; e depois, desfrutar o que obteve. Apenas os mais sábios realizam o segundo” – Logan Pearsall Smith."
É bem verdade que a frase em si não nos fala nada sobre avaliar nossas vantagens, mas não importa. Eu tenho que saber minha situação atual para saber aonde quero chegar. Afinal, conseguir o que se quer implica em planos. E planos envolvem começos, meios e fins.
Isso parece óbvio agora, mas não era na época em que li sobre isso.
Algumas coisas que hoje são óbvias não surgiram óbvias desde o começo do mundo. A obviedade da Terra redonda não é assim tão óbvia. Pergunte a uma criança se ela acha que a Terra é redonda e ela lhe dirá que não. Afinal, quem nunca tentou cutucar o Sol ou a Lua com uma vara, achando que eles eram apenas um tipo de balão não muito alto e fácil de ser cutucado?
Isso de saber onde me encontro antes de sair por aí em busca de objetivos não é uma coisa muito velha. Parece fácil, mas não é. Pegue uma lista de grandes habilidades modernas exigidas dos melhores profissionais e pagas a preço de ouro pelas grandes empresas e verá que gerenciar projetos é uma delas. Mas, o que são projetos? E como chegar ao fim de um projeto sem saber o caminho a ser percorrido durante ele? E como percorrer um caminho sem saber de onde se parte?
Essa forma de pensar já se mostrou eficaz milhares de vezes em diferentes lugares e em diferentes momentos. Toda uma indústria de gerenciamento e engenharia se desenvolveu em torno desse conceito de projeto e pensar nossos sonhos como projetos tem dado resultado para muita gente. Tanto que parece até uma banalidade recomendar a alguém que saiba onde se encontra antes de partir atrás de alguma coisa.
É óbvio porque se tornou óbvio. Mas não era, e eu não precisei quebrar a cara na vida para aprender essa pequena verdade.
Isso é aprendizagem.
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