Durante muito tempo eu tenho questionado o que seja um blog.
Ele é isto? É aquilo? Ele permite isto ou aquilo?
Quais os limites de um blog?
Pois digo agora, para mim mesmo: eu defino o que o meu blog será e quais limites pode vir a ter ou não. Eu defino agora que o meu blog é minha ferramenta mais versátil.
Meu blog é a minha arma. Meu blog é a minha espada. Minha caneta. Minha carta. Meu salão da corte.
Ele não tem limites. Sua lâmina é afiada, longa e pontuda, e eu a levo onde acho que devo levar, e aponto a ponta afiada para a barriga, garganta ou nariz que acho que devo apontar. De espada, faço dele uma pena, e enfio sua ponta num tinteiro e derramo palavras sobre o branco desta tela como faz todo escritor. E escrevo o que bem quiser, a quem bem entender. E tomo daquilo que escrevi, e deixo secar, e dobro em partes e enfio num envelope selado e mando minha mensagem ao mundo, e esta mensagem segue, por entre paragens digitais que não faço ideia, e o mundo a recebe, e a toma nas mãos, e a lê. E o mundo responderá às minhas mensagens, porque o mundo não pode ficar calado. E o mundo não responde: ele decide vir pessoalmente a mim. E eu o recebo neste blog, como a um rei estrangeiro. E este blog será então o meu salão de visitas. E sentaremos eu e o mundo, e debateremos sobre os temas de minhas mensagens, e faremos acordos, e construiremos castelos juntos.
Sem limites.
Nenhum comentário:
Postar um comentário