sábado, 4 de junho de 2011

Renascimento italiano e Shopping Centers

Estou com o sono bagunçado, para variar. Tenho tempo de sobra e por isso ando fazendo algumas coisas que gosto. Lendo muito, dormindo muito e brincando na Internet.

Também estou tentando colocar ordem nas minhas ideias, muitas delas expressas nesse blog. Estou fazendo um imenso mind map das coisas que escrevi aqui. Quero só ver no que vai dar.

Fora dormir, fui à Saraiva do Shopping Santa Úrsula, aqui em Ribeirão. Vou lá quase todo dia.

Com tempo de sobra, peguei dois livrões bem interessantes. O primeiro sobre a arquitetura renascentista italiana. Dezenas, centenas de fotos de palácios, castelos, igrejas e mosteiros fantásticos. Pena que era um livro caro e as fotos eram todas em preto e branco.

Depois, vi outro sobre design de lojas de shopping centers espalhados pelas principais cidades do mundo. Coisas desta vez coloridas e deslumbrantes. Pena o preço, que também era salgado.

Por que todo esse interesse por design e arquitetura?

Ora, porque eu fui um profissional desenhista por sete longos anos, no tempo em que estive na nossa saudosa Força Aérea Brasileira.

Claro, eu era apenas um técnico desenhista com pouquíssimos conhecimentos de desenho arquitetônico e design. Mas, de um tempo para cá, já sem o compromisso de ter o desenho como profissão, passei a gostar daquilo que nem sequer cheguei a começar a aprender na Aeronáutica. Pintura a óleo, história da arte, da arquitetura, da escultura, enfim, um conjunto de conhecimentos que agora me parece delicioso. Pena não ser possível tirar proveito algum desse conhecimento hoje em dia.

Na verdade, precisaria estar dando um jeito de ganhar muito dinheiro, porque isso é o que realmente importa. É doloroso dizer isso, mas é a minha realidade hoje.

Uma coisa que meu mind map tem me apontado é que meus interesses mudam. Hoje isso, amanhã aquilo e vou seguindo a vida, sem fazer nada inteiro, nada completo, nada valoroso. Apenas petiscando insignificantes coisas que despertam meu interesse leviano.

Ah, eu desperdiço meu tempo como se fosse viver mil anos!

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