Para entender o presente e preparar o futuro, é preciso compreender o passado.
Pois bem: qual passado? O meu?
Mas para compreender meu passado particular, preciso saber o passado de meus pais, e depois o de meus avós.
Na verdade, tenho de entender o passado dos lugares onde vivi, e os lugares onde viveram meus antepassados. Preciso, portanto, conhecer o passado de meu Estado, e de meu país.
Mas para entender o passado de meu país, preciso entender o passado do mundo.
Mas, o quão fundo no passado do mundo preciso ir?
Na verdade, preciso ir bem a fundo. A espécie humana é antiga. Trazemos hábitos que não são de hoje. Nosso presente foi desenhado no passado. Nosso futuro está parcialmente traçado a milhares de anos, milhões de anos.
Eu não posso mudar esse traçado, mas posso tentar entendê-lo. Isso ao menos me permite navegar pelo oceano do tempo sem a sensação de estar perdido.
Então, eu não sou somente Rosenvaldo, filho de fulano e nascido em tal lugar. Não sou somente um paulista, nem somente um brasileiro. Não sou somente um ocidental. Sou da última leva de humanos, essa praga grandiosa que desafia o cosmo com sua teimosia, curiosidade e sagacidade.
Pensando por este ângulo cósmico, somos, na verdade, uns animaizinhos bastante curiosos de se conhecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário