Desconhecido como sou, não possuo a menor base para qualquer ação útil com este blog, mas tudo bem. É o que concluo depois não de dias, mas de meses, anos, pensando sobre o que eu poderia fazer.
Repito a pergunta que fiz a muitos anos atrás: por que escrever este maldito blog se ninguém o lê, o critica ou o conhece?
Este maldito blog é desconhecido. Eu sou desconhecido. Mas qual o problema? Não quero ser a celebridade dos blogs. E o que eu tinha de fazer, eu faço: eu escrevo neste blog constantemente, apesar de vez ou outra dar uma parada, por um motivo ou outro. Eu não sinto nem desânimo, nem descrença, nem vontade de desistir de escrevê-lo. Eu só não gosto de escrever para o nada.
Eu não tenho a menor base para fazer dele mais do que ele já é. E o que ele é? Ele é apenas um tipo de diário público, e nada mais.
Ele tem pouquíssima probabilidade de sucesso. Se ele passasse a receber milhões de visitas, eu certamente saberia o que fazer com ele. Eu certamente trataria de ganhar muito dinheiro com toda essa popularidade, embora não faça ideia de como isto se daria. Mas acho que é legítimo ganhar dinheiro, e desejar ganhar muito dinheiro com qualquer coisa que seja honesta e legitimamente fruto de nosso trabalho.
Blogar toma tempo. Blogar requer, às vezes, que tenhamos de abrir nosso guarda-chuva e deixarmos as críticas maldosas e mesquinhas caírem como as gotas de uma chuva inoportuna. Se dissermos A, seremos criticados, e se dissermos Z, seremos também.
Não gosto de fazer propaganda, mas há épocas em que faço. Isto gera intrigas, brigas, ofensas. Existe um exército de moleques mal-educados que acham que ficarão milionários com seus blogs ingênuos. É possível que algum deles fique, mas é improvável. O mundo não comporta tantas estrelas juvenis de egos inflados e pouco conteúdo. Eles, os jovens blogueiros, resmungam à toa.
Este blog é meu. Escrevo para mim.
O que vier dele, é lucro.
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