sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Não pensando em elefantes

"Por que você deve, afinal de contas, ler este texto?"



"Por que alguém deveria se preocupar em ler este texto? Por que você deve, afinal de contas, ler este texto? E por que não lê-lo?


Por falta de tempo, por desinteresse, por preguiça, por não saber do que se trata, por ter coisa melhor para fazer, porque não gosta de ler, enfim, pelos mesmos motivos de sempre.

Levando-se em conta que esta página possui textos que podem influenciar seu modo de pensar e sua vida em geral, presumimos que a falta de tempo é uma má desculpa, porque você pode acessá-la mais tarde, amanhã e nos fins de semana. Você pode imprimir esta página e lê-la mais tarde, quando tiver dez minutos de tempo livre. Sim, sabemos que pode colocar essa página na sua lista de favoritos para poder acessá-la mais facilmente amanhã caso esqueça o endereço. Faça-o agora. Salve esse endereço como favorito agora mesmo, antes que esqueça.

E já que está sem tempo, imprima-a agora mesmo também e dobre a folha impressa em quatro pedaços e a coloque no bolso, para ler mais tarde sossegadamente. Se você tem tempo, mas ainda não teve interesse pelo que está lendo, então é importante que você saiba que este texto em si não, mas os demais textos dessa página poderão ser de seu grande interesse, porque, como falamos antes, eles tratam de coisas que têm influência direta sobre sua vida. Alguns textos tratam de assuntos importantes que podem fazê-lo arrepiar-se de não ter pensado neles antes. Outros poderão fazer com que você descida mudar sua vida de uma forma inimaginável anteriormente. Lembre-se que dissemos ‘podem’ e ‘poderão’. Talvez não provoque surpresas, nem induzam a mudanças, mas certamente são textos que tratam questões comuns do dia a dia de forma intrigante. O mero fato de se abordar certas coisas de forma diferente já faz com que valha a pena se perder algum tempo lendo-os.

Quanto à preguiça, acreditamos que seja possível de ser contornada, uma vez que os assuntos são interessantes. Mas, como garantia, pedimos que se proponha a ler pelo menos o primeiro texto. Ao final, é possível que a preguiça tenha desaparecido, mas se não desapareceu, então salve o endereço da página na pasta Favoritos e tente outro dia. Entendemos sua fraqueza.

Quanto ao fato de não se saber do que se trata, acreditamos que um vislumbre pelos títulos dos textos já lhe dê uma ideia dos assuntos que abordam. Não são propriamente textos filosóficos, nem de autoajuda. São textos do tipo ‘relaxe e simplesmente leia... deixe o trabalho de pensar por nossa conta’. Sabemos que parece algo estranho, mas não é muito diferente deste conceito. No final, verá que deixar que os pensamentos fluam não é tão mal assim. Aliás, é mesmo bastante interessante.

Quanto ao fato de ter coisas mais interessantes a fazer, então só podemos desejar que divirta-se fazendo o que gosta mais, embora essa opção possa ser um modo de pensar não muito sensato. Leia um texto, pelo menos. Certifique-se de que realmente ele não tem nada de interessante para lhe oferecer. Talvez tenha...

Quanto ao fato de não gostar de ler, muito bem, também entendemos seu ponto de vista, mas cabem aqui dois breves comentários: primeiro, que você passa o dia todo lendo e não percebe e nem reclama, então por que não dar uma chance ao acaso e ler um pouco mais? Quem sabe não seja tão ruim assim? E segundo, você já está acabando este texto longo e se chegou até aqui, tem uma ideia do que possa vir pela frente. Garantimos que os próximos textos serão melhores e mais agradáveis e úteis de se ler.

Pare agora e leia o título desse texto: ‘por que você deve, afinal de contas, ler esse texto?’.

Note que tudo o que leu até agora foi uma série de argumentos contrários ao ‘por que não lê-lo?’.

Se você está disposto a continuar lendo, verá que as coisas são assim mesmo. Comemos gato por lebre o tempo todo, a vida toda, e sequer paramos para pensar sobre o que fazemos e porquê fazemos. Mas chega...

Por que, afinal de contas, ler o próximo texto? E por que não lê-lo?

Ler ou não ler: eis a questão (o fato é que já está lendo e não tem mais opções).

É o fim do assunto. É como aquele velho truque mental: pense em tudo que quiser, menos em elefantes...

Pronto: você só pensa em elefantes.


Não pense num elefante agora."

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