quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A variedade do pensamento humano

Escrevi o último texto tratando de literatura, e fiz promessas dizendo que escreveria mais sobre o assunto. Não é agora, neste texto que estou escrevendo e você está lendo, que cumprirei essas promessas, porque meu pensamento está focado em outros assuntos que não mais a literatura.

É que meu cérebro é um órgão cujo foco de atenção é volátil.

Não sei dizer se todo mundo tem a mente volátil como eu tenho a minha, mas posso afirmar que eu tenho a mente volátil e portanto, não me fixo muito em um único assunto, nem neste blog e nem na vida real, nos sucessivos minutos em que estou lúcido e acordado, de forma que faço promessas exatamente porque não consigo me fixar em um assunto o tempo suficiente para tecer todas as considerações que consideraria adequadas. Quer dizer, pago o que devo em parcelas. Nos intervalos, salto para outro assunto, tal como um grilo, e agora, por exemplo, falo exatamente sobre esta característica bastante minha, a de ter uma ampla variedade de interesses em meus pensamentos corriqueiros, de maneira tal que não me fixo em quase nada, a não ser com muito esforço.

A variedade do pensamento humano é uma realidade, mas ela é um fato que é em grande parte decorrente da era da informação na qual vivemos. Confesso que me sinto consternado diante de tantas demandas apelativas clamando a minha atenção tão cara e escassa.

A variedade do pensamento humano, no entanto, não deve ser infinita, já que nem sempre gostamos de tudo.

Assim, embora eu goste muito de literatura, prefiro falar sobre outros assuntos.

De música por exemplo.

Dúvida?

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