Muriel Rukeyser
Quem é Muriel Rukeyser? Ainda não sei, mas prometo que vou dar um jeito de saber quem é. É uma questão de educação. De qualquer forma, falaremos mais sobre o uso de mensagens de pessoas famosas e as implicações que esse costume trás.
Mas, o que significa esse ‘geral’ do título dessa postagem? Bem, explicar é a razão dessa postagem...
Nas postagens anteriores, considerei os diversos modos como um blog pode ser usado.
Pensei melhor no assunto e percebi que quero usar esse meu blog pelo menos de quatro maneiras distintas.
A primeira maneira pela qual pretendo usar esse blog é para falar coisas genéricas sobre o que penso, mas sem nenhum aspecto mais organizado. É o blog como um fórum de generalidades, ou uma coluna de um jornal dedicada a amenidades, comentários, explicações como esta, enfim, os textos escritos desta maneira serão textos de uma seção chamada Geral.
Sendo assim, isso explica o ‘geral’ do título dessa postagem.
A segunda maneira pela qual pretendo usar esse blog é como um livro de memórias. Isso mesmo, um registro on-line de minhas memórias, desde o tempo das cavernas até hoje.
Por quê?
Porque acho que minha vida é única em experiências, assim como toda vida é única, mas de que adianta se ter vivido coisas únicas se não se repartir com ninguém essa vivência? E depois, uma vez que posso usar esse blog como uma cápsula do tempo, o usarei, porque quero ficar eternizado no mundo dos bits. Quero que daqui a mil anos no futuro as pessoas possam saber quem foi Rosenvaldo. Porque, do contrário, serei esquecido, e a ideia de ser esquecido me desagrada muitíssimo. Acho o fato de ter de morrer uma droga, mas mais triste é morrer e ser esquecido. Não basta a morte física, corre-se o risco de se morrer na memória do tempo. Então, acho que esse blog pode e deve ser minha cápsula do tempo.
Tudo bem, não precisa ler nada que tenha a ver com minhas memórias. Quem sabe um dia no futuro um raio queime os servidores da UOL e ninguém tenha cópia de minhas memórias em algum HD de backup. Pronto, adeus Rosenvaldo... será minha segunda morte, a morte digital, mas tudo bem, não nos preocupemos com isso por agora...
As memórias das pessoas são vastas. Minhas memórias serão subdivididas – incrível como isso soa burocrático! – em Genealogia e terra natal, e mais cinco memórias temáticas. Depois isso será melhor explicado.
Esse blog terá também uma terceira seção chamada Agenda 99.
Por quê? E o que significa?
Essa seção tem o objetivo de – e isso também soa muito burocrático... – tem o objetivo de passar para um meio digital e público aquilo que eu já tenho registrado em minha agenda de papel que eu comprei para usar como uma agenda normal em 1999, mas que passei a usar como um caderno de registros de ideias e um monte de coisas mais, que eu acho que merecem vir a público para serem discutidas.
Claro, na medida que eu for passando os assuntos da agenda de papel para o blog, um dia eu acabarei passando toda ela, e então não terei mais porque ter essa seção. Ela terá valor apenas histórico, assim como a agenda de papel. Por falar nisso, ela, a agenda de papel de 1999, está para ficar cheia dentro em breve. Uns dias mais e ela estará completamente abarrotada de coisas. Então, tenho muito o que fazer com ela.
Não, eu não vou comprar uma nova agenda 2005.
Claro, vou ter de anotar minhas ideias onde eu puder pôr as mãos mais rapidamente, porque ideias veem à mente em qualquer lugar, a qualquer hora, e não posso me dar ao luxo de perder uma ideia, por mais esdrúxula que ela possa vir a ser. Então, anotarei em algum pedaço de papel de pão e depois passarei para meu famoso e versátil Quadro Branco – em maiúsculas, porque ele de agora em diante passa a ser um personagem importante para o mundo, e merece ser tratado com o respeito que merece - , para que então depois eu passe a ideia a limpo para, isso mesmo, esse blog querido, mas não em qualquer lugar.
Minhas novas ideias a partir de um certo momento irão para esse blog sob o controle de uma seção chamada Ensaios. Isso mesmo: minhas ideias virão a público assim que saírem do forno. Quer dizer, assim que saírem de minha cabeça, irão primeiro para nosso amigo Quadro Branco, depois para um arquivo do Word, onde serão lapidadas, e depois virão para esse blog, para serem submetidas ao crivo do universo, para se tornarem temperadas e afiadas como floretes, ou morrerem, sob os escombros de argumentos insustentáveis e carcomidos pela falta de raciocínio organizado.
Claro, cada ensaio será tematizado devidamente, porque as ideias são muitas, e variadas, e tecerei minhas teias mentais por sobre uma vasta gama de temas, dos mais simples aos mais profundos, nem sempre, obviamente, com a mesma firmeza e convicção. Mas não importa a firmeza dos argumentos, eles virão sob o comando da seção Ensaios.
É isso, tudo explicado, exceto a ‘Mensagem do dia’, que vem em primeiro plano, depois do título, mas antes do texto propriamente dito.
Mensagens são belas.
Quando veem no começo de um texto, não importa se num livro ou num blog, elas dão um ar clássico ao que vem depois. São com aquelas letras em estilo gótico, chamadas capitulares, que aparecem na primeira palavra de todo capítulo dos livros de literatura. São aquelas letras que, extremamente ornamentadas, são como que uma espécie de suspiro que vem antes de alguém iniciar um longo discurso. As mensagens iniciais são assim. Elas têm esse poder de encantar qualquer coisa onde apareçam, desde que pertinentes ao assunto.
Vou tentar ser criativo com minhas mensagens.
Mas não se iludam. Vou colocar minhas próprias mensagens, no final, porque também me sinto no direito de contribuir com minha modesta capacidade e maestria. Se as mensagens iniciais são o suspiro no começo de um discurso, as minhas no final serão um suspiro de alívio, ou de assombro quem sabe, ou de tédio. Não importa. Elas serão o suspiro final de cada postagem. É isso.
Tentarei não fugir do tema, e se possível, parafrasearei à minha maneira a frase inicial das personalidades famosas. De qualquer forma elas, as minhas frases, virão sempre no fim. Questão de modéstia, e não de que são as últimas coisas a serem ditas. Não, elas não são considerações finais. São balões de ensaio. Talvez agradem, talvez não. Se se proliferarem, bem, senão, que não proliferem. Mas se proliferarem, que não se esqueçam de citar o autor, porque também sou carne, ossos e ego.
Nunca vi nada meu sendo citado por ninguém antes, e acho que se um dia ver uma frase minha em qualquer lugar que seja, que não tenha sido colocada por mim mesmo, mesmo que seja em paralama de caminhão, acho que me sentirei realizado. Esse prêmio eu nunca recebi antes, mas também, antes nunca escrevi nenhum tipo de frase. Então, como esperaria ser premiado ser ter apostado?
Agora, resolvi apostar...
Minha mensagem do dia:
“As histórias de nossas vidas são garantias de nossa eternidade”
Rosenvaldo Simões de Souza
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