Já foi dito antes por aqui que uma das razões para o fracasso é que as pessoas sequer tentam saber o que querem. Sem saber o que querem, são como navios sem rumo.
Se resolvem querer algo, muitas não se dão ao trabalho de tentar esse algo. Desistem antes de começar.
Mas muitas começam a corrida rumo a seus objetivos. Então, deparam-se com obstáculos. Muitas pessoas então desistem, porque os obstáculos parecem grandes demais, ou elas se acham fracas demais para vencê-los.
Por fim, muitas pessoas consideram que uma caminhada rumo a um objetivo implica necessariamente em algum tipo de mudança com relação ao momento presente. Logo, encaram a simples mudança como um risco.
Mas, recorrendo a Kipling, o que são esses tão temerosos riscos, afinal de contas, que imobilizam as pessoas e as fazem fixar âncoras onde não desejariam estar?
Anotei na minha agenda as perguntas e as respostas. Desta vez, não recorri a ninguém para respondê-las. As respostas são fruto de minha própria meditação. Eis:
É a probabilidade de que algo imprevisto aconteça ou não.
Por que há risco?
Porque o futuro é incerto e não podemos conhecer nem dominar todas a variáveis possíveis, todos os cursos e desfechos possíveis para o futuro.
Como se dá o risco?
Com o surgimento de situações não previstas ou com uma mudança de variáveis para padrões não previstos.
Onde há riscos?
No futuro, em projetos, em empreendimentos e na vida do dia-a-dia."
Agora, estamos nos adentrando no obscuro campo das previsões, da Estatística, das probabilidades.
Não podemos fugir disto. E não fugiremos.
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