Tratarei agora da vigésima sétima pergunta, dentre a série que fiz em 2001. Nesta questão, tateio em torno da Lógica, um ramo do conhecimento o qual eu não conhecia, ou melhor, conhecia apenas superficialmente.
Na busca por ferramentas mentais que me ajudassem a ler um texto e questioná-lo sem risco de ser ludibriado por argumentos enganosos, eu fazia minhas perguntas, baseadas no que eu supunha ser apenas bom senso.
A pergunta que fiz foi:
"A inversão, a negação e outros recursos podem ajudar no entendimento de uma questão?"
A razão da pergunta é que parecia-me que, tal como na Matemática, certas formas, certos enunciados, que parecem ser verdadeiros à primeira vista, são desmascarados em sua falsidade mediante o simples procedimento de negá-lo, invertê-lo ou reescrevê-lo de uma nova forma.
Eu não sabia nada sobre Filosofia, e nunca lera nada sobre o assunto, nem mesmo textos elementares, infantis ou didáticos. Nunca tivera aulas de Filosofia nem no segundo grau, nem na faculdade. Eu simplesmente não sabia como abordar o problema da maneira correta.
Em um momento futuro, por uma questão de acaso e sorte, vim a achar a ponta do fio que serviria para desenrolar este problema. Porém, esta é uma história à parte e a contarei em um post específico, no futuro.
A resposta à pergunta é que, sim, há maneiras de se entender melhor uma questão, ou mais especificamente, uma afirmação, usando-se de técnicas de organização da frase, comparações, negações e coisas do tipo, mas esse trabalho requer algum conhecimento básico de Lógica, e não entrarei em detalhes aqui a respeito deste assunto tão árido, embora que importantíssimo e fascinante.
Como disse, eu estava tateando em torno de um núcleo de um ramo de conhecimento que eu sentia que me faltava. A coisa estava no ar. Eu a farejava.
Enquanto isto, continuava a perguntar a mim mesmo sobre coisas que eu não sabia, mas que precisava saber.
Logo, fiz a pergunta seguinte.
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