terça-feira, 29 de outubro de 2013

Tateando...

Tratarei agora da vigésima sétima pergunta, dentre a série que fiz em 2001. Nesta questão, tateio em torno da Lógica, um ramo do conhecimento o qual eu não conhecia, ou melhor, conhecia apenas superficialmente.

Na busca por ferramentas mentais que me ajudassem a ler um texto e questioná-lo sem risco de ser ludibriado por argumentos enganosos, eu fazia minhas perguntas, baseadas no que eu supunha ser apenas bom senso.

A pergunta que fiz foi:

"A inversão, a negação e outros recursos podem ajudar no entendimento de uma questão?"

A razão da pergunta é que parecia-me que, tal como na Matemática, certas formas, certos enunciados, que parecem ser verdadeiros à primeira vista, são desmascarados em sua falsidade mediante o simples procedimento de negá-lo, invertê-lo ou reescrevê-lo de uma nova forma.

Eu não sabia nada sobre Filosofia, e nunca lera nada sobre o assunto, nem mesmo textos elementares, infantis ou didáticos. Nunca tivera aulas de Filosofia nem no segundo grau, nem na faculdade. Eu simplesmente não sabia como abordar o problema da maneira correta.

Em um momento futuro, por uma questão de acaso e sorte, vim a achar a ponta do fio que serviria para desenrolar este problema. Porém, esta é uma história à parte e a contarei em um post específico, no futuro.

A resposta à pergunta é que, sim, há maneiras de se entender melhor uma questão, ou mais especificamente, uma afirmação, usando-se de técnicas de organização da frase, comparações, negações e coisas do tipo, mas esse trabalho requer algum conhecimento básico de Lógica, e não entrarei em detalhes aqui a respeito deste assunto tão árido, embora que importantíssimo e fascinante.

Como disse, eu estava tateando em torno de um núcleo de um ramo de conhecimento que eu sentia que me faltava. A coisa estava no ar. Eu a farejava. 

Enquanto isto, continuava a perguntar a mim mesmo sobre coisas que eu não sabia, mas que precisava saber.

Logo, fiz a pergunta seguinte.

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