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24/04/2008
O processo de aprendizagem
Viver com segurança implica em aprender certos hábitos e desaprender outros.
O processo de aprendizagem em segurança é possível ou viável?
Sim, o processo é possível. Podemos aprender regras e procedimentos de segurança assim como aprendemos uma série de outras coisas. Pode ser um pouco lento para alguns, ou mesmo difícil para outros, mas não há nada no processo em si que o torne diferente de outro processo de aprendizagem qualquer.
O processo de aprendizagem em matéria de segurança é viável?
Ele é viável somente na medida em que tenha sido codificado. Quer dizer, como qualquer processo de aprendizagem, uma regra ou procedimento de segurança deve ser estudado e organizado no sentido de atender os princípios básicos de aprendizagem.
É neste aspecto que a cultura moderna falha dolorosamente.
Pense nos computadores e no quão difícil é operá-los para alguém que jamais se aproximou de um deles. No entanto, parece banal para usuários experientes. A diferença entre um leigo e um usuário experiente é simplesmente que o usuário experiente passou por um processo de aprendizagem que o tornou apto a entender o uso de um computador.
O mesmo se dá com qualquer tipo de conhecimento.
Em termos de segurança, talvez as pessoas mais bem preparadas para usar procedimentos de segurança sejam as pessoas que trabalham com a hipótese de violência. São os policiais militares e civis, os militares das forças armadas, os guarda-costas particulares, os policiais federais, os seguranças bancários, os vigilantes noturnos, empregados de empresas de transportes de valores, bombeiros, dentre outros.
Esses profissionais são treinados para serem aptos a adotar procedimentos de segurança efetivos, além de usarem armas e equipamentos de segurança, mas de início, são pessoas que nada sabem sobre o assunto até receber o treinamento adequado.
Que treinamento é esse?
Na verdade, não é um único treinamento, mas um conjunto deles.
Então, o que esses profissionais aprendem que os tornam de fato profissionais, e não amadores com fardas, cacetetes e pistolas?
O que eles aprendem que nós, cidadãos comuns, podemos também aprender?
O que eles podem nos ensinar?
Quem pode nos ensinar?
É viável um processo de aprendizagem em massa que torne as pessoas tão familiarizadas com segurança que realmente o processo venha fazer alguma diferença em termos de qualidade de vida de seus usuários?
São perguntas importantes e que merecem uma resposta adequada.
Escrito por Rosenvaldo Simões de Souza às 13h57
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