Andei dando uma lida em posts antigos desse blog e muita coisa mudou em minha vida desde as primeiras postagens, em 2004.
Eu ainda gosto de escrever. Muito.
Eu disse também que o rock já era. Bem, ao menos quanto a mim, parece que não ando em uma boa fase rockeira.
E continuo procurando uma razão para perseverar escrevendo este blog, ou qualquer outro.
Mas, pensando bem, certas coisas não mudam. O que não muda é o meu gosto por escrever e, como gosto é gosto, posso afirmar que à medida que o tempo passa, vou esquecendo das coisas que já escrevi e quando as releio, em geral gosto do que produzi. Sabe, eu sou meu mais fiel leitor.
Pensando nisso, posso recomendar enfaticamente que leiam meus textos, porque eles são bons. Sei que eles são bons porque sou um leitor exigente, e quando leio um texto meu, velho e esquecido, eu gosto do que leio. É somente por isso que me recomendo a todos.
Ora, Zappa foi lembrado duas vezes nesses dias, embora eu não mais o tenha ouvido.
Ele foi lembrado por mim quando vi três dvds com shows e filmes seus que eu sabia que existiam, mas que até então eu não sabia que estavam disponíveis no Brasil. Tudo graças à... FNAC.
Dizem que um cliente satisfeito fala bem de uma empresa para apenas mais três pessoas, enquanto que um cliente insatisfeito fala mau de uma empresa para trinta e três outras pessoas. Esse suposto dado a respeito de comportamento de consumidores pode até ser verdade, mas me recuso a fazer parte dele. Assim, falarei bem das empresas e produtos que me agradam, e nada das que me decepcionam.
Ah, isso me leva necessariamente ao um outro blog meu (isso, isso, isso mesmo, eu tinha mais um outro blog perdido por aí), relacionado com nossos hábitos consumistas, que eu batizei de Consumers!
Ele, o blog, nasceu... mas morreu. Nasceu morto. Mas depois falo dele. Agora, falo sobre Zappa.
Pois bem, a segunda vez que me lembrei de Zappa foi hoje, na Libraria Saraiva (sim, eu vivo em livrarias!).
Enquanto passava o tempo, dei de cara com um livro desses grandes, de arte, com acabamento refinado, entitulado: Too Young To Die, ou coisa assim. Era sobre celebridades de diversos ramos que fizeram fama e morreram antes do normal.
É um livro trágico, e eu e minha esposa o folheamos com um misto de curiosidade e tristeza.
Não por acaso, o livro era organizado em ordem alfabética. Assim, o último nome da lista era... sim, com a letra Z. Frank Zappa, morto de câncer de próstata aos 52 anos.
Mister Zappa, eu posso não mais estar numa fase roqueira, mas eu o admiro, e você viverá para sempre na galeria dos grandes que morreram cedo, muito cedo, cedo demais, deixando um vazio amargo e triste... Lennon, Callas, Elvis, Cobain, Zappa, Michael, Diana, Mercury... a lista é longa.
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