Eu sempre quis ser uma pessoa organizada, mas não é fácil. Não mesmo.
Um exemplo de organização é manter uma lista decente de contatos. Isso mesmo, contatos. De que tipos? Até quanto tempo? Quer dizer: aquele telefone daquele fulano que te ajudou a fazer um determinado negócio a dez anos atrás quando você morava em outra cidade e que nunca mais irá ver precisa ser mantido na sua lista de contatos? Não sei, mas eu não tenho uma lista muito legal ainda.
As coisas estão esparramadas. Há nomes e endereços e telefones e e-mails de gente que vamos cruzando pelo caminho que estão por toda parte. Desde agendinhas antigas da época de nossa adolescência até os últimos e-mails que recebemos hoje, e nem lemos direito. É muita coisa.
Não é falta de recursos. Hoje temos os computadores que organizam tudo, além das agendas de celulares e tudo o mais. O que na verdade me impede de fazer uma lista organizada é: vale a pena o esforço?
Quantos amigos temos? São muitos? São poucos? Falamos com eles sempre? E nossos contatos profissionais?
Mas eu sou um funcionário público. Praticamente não preciso de contatos comerciais. E tenho poucos amigos. Então, preciso mesmo ser assim tão organizado?
E os velhos amigos? Mas, eles estão sempre por ai, nos MSN e Orkuts da vida. E quase não conversamos mais que bobagens. São nossos amigos e pronto, sempre nos achamos, mesmo que se passe décadas.
Eu sei que preciso ser mais sociável, mas não é fácil.
E depois, quem quer ser amigo de um cara como eu?
Só meus velhos amigos de sempre mesmo.
Não se fazem mais contatos como antigamente.
Amigos são coisas difíceis!
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