segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O foco errado

Quando digo que em algum momento da vida eu quis ficar rico, é porque parece que em um momento posterior eu desisti de querer.

Eu não quero mais ficar rico? Sim, eu quero.

Então, o que me impede ou me impediu de continuar tentando ao longo desses longos anos?

Por que escrever um blog sobre filosofia e não desenvolver um site de buscas como o Google?

Por que um blog e não um site de relacionamentos como o Facebook?

Por que comprar ações de empresas nacionais de tecnologia quando aqui nunca se produziu nada de tecnologia nenhuma?

Onde eu errei? Por que errei? Ou não errei?

Os fatos falam. Não sou rico. Logo, errei.

Filosofia para quê?

Para entender o quê?

Mas ficar rico para quê?

A que custo?

Essas questões me atormentaram por muito tempo, e não possuem resposta ainda. E elas já foram feitas antes, muito tempo antes de serem postadas neste blog.

O blog, senhores, não é a razão de nada.

Como ainda não senti que estou fazendo nada certo até hoje, só posso concluir que mirei minha luz para o caminho errado, ou, em outras palavras, subi corretamente os muitos degraus da escada que me propus a subir, sem saber que ela estava apoiada na parede errada, no muro errado, rumando para o telhado errado.

Afinal qual o maior ganho que uma pessoa pode ter com um maldito blog?

Fama, na melhor da hipóteses.

Fama...

Fama?

Putz!

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