A terceira atitude ecológica a que me propus na minha Agenda Ecológica 1999 foi a de reciclar embalagens (sacos) plásticos para lixo.
O que temos aqui?
Primeiro, como disse antes, temos aqui a boa fé e a credulidade de um cidadão de bem tentando fazer sua parte na salvação do mundo diante da catástrofe global da destruição da natureza.
Ora, o plástico, pessimamente degradável, existente nas milhões de sacolas de compras, certamente representa uma ameaça para a natureza. Não faz sentido simplesmente jogar sacolas plásticas de compras no lixo. É possível que as usemos mais algumas vezes, ou pelo menos, que as guardemos e as reciclemos.
E, apesar de não acreditar muito mais em toda essa história de sacolinhas malditas, fiz minha parte. Hoje, simplesmente tenho um latão de plástico grande onde vou juntando sacolas dia após dia, ano após ano, de maneira que, se, e certamente quando, elas forem jogadas todas juntas num único dia e recolhidas pelos lixeiros usuais, elas certamente serão ou aproveitadas por quem tiver que aproveitá-las, ou serão misturadas ao resto de lixo, e terão o mesmo destino que teriam se não fossem juntadas, mas jogadas diariamente no lixo, como se eu nunca tivesse proposto a mim mesmo a tarefa de reciclá-la.
A terceira atitude, senhores, é uma idiotice sem sentido.
Tão sem sentido que a solução correta foi dada mediante uma lei que simplesmente as proíbe. Ponto.
E eu sei que essa lei só foi possível porque muitos antes de mim tentaram fazer exatamente como eu fiz, e chegaram à mesma conclusão: não há meios de se dar um destino ecologicamente correto às malditas sacolinhas.
Eu até pensei em soluções, mas nada me animou a ir adiante. Uma hora dessas eu falo sobre algumas ideias que tive para dar fim às sacolinhas.
Depois, vi que o problema era mais profundo.
Parece piada, mas foi exatamente uma piada que me levou a refletir sobre o assunto.
Quer conhecer a piada?
Ela é para rir, para não chorar...
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