Depois de ficar curioso com o cartaz do filme Super 8, pesquisei um pouco sobre o que seria e, bem, era um filme de Spielberg, falava sobre um trem que descarrilhava e algo como um extraterrestre que surgiria.
Pronto. Isso já era o bastante para mim. Adoro coisas sobre extraterrestres.
O filme entrou em cartaz ontem e fui assistir.
Minha esposa ficou decepcionada. Eu, sim, não nego, mas nem tanto. Vamos aos porquês.
Na verdade o extraterrestre em forma de aranha (ops!, não devia dizer nada sobre o resto do filme para não frustrar as expectativas dos que ainda não assistiram!) é apenas um personagem secundário. O legal, e isso fica claro no filme o tempo todo, é que a coisa se passa em 1979 e tudo era antes da era digital. É uma enxurrada de saudosismo e isso é bem legal.
Minha esposa viveu sua juventude e adolescência nos anos 90, logo, não poderia sentir saudades de um walkman ou de bombinhas e maquetes de trenzinhos feitos pela própria molecada. Mas eu, sim. Eu também fazia minhas maquetes e por isso eu entendi o recado do filme.
Sim, a molecada de hoje está perdendo uma coisa importante quando deixa de fazer muitas das coisas que nós mais velhos fazíamos.
Por outro lado, a molecada de hoje curte certas coisas que nós adoraríamos curtir quando éramos moleques. Quem não gostaria de ter internet e videogames como os de hoje?
Então, eu conclui, o melhor dos mundos, talvez, seria uma combinação do melhor das duas épocas. Sim, games poderosos, mas também lugares legais, atividades legais, que hoje não temos e não fazemos mais. Duvido muito que a molecada de hoje se atreva a gravar um vídeo como a molecada do filme, ou fazer coisas que nós, eu, meus irmãos e nossos amigos, fazíamos na vida real.
O que nós fazíamos?
Ah, muita coisa. Nada que se pareça com o que um moleque de hoje faz.
Nós éramos terríveis!
Inventávamos até simuladores de guerra!
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